Vice-presidente da JPAI, numa conversa exclusiva com Santiago Magazine, traça o quadro em que a juventude cabo-verdiana está a viver e diz que “a juventude não é prioridade e nem é aposta para este Governo”. Para esta jovem política, quando o Governo já vai no seu quarto orçamento, sem conseguir o crescimento económico a 7% ao ano e os 9 mil postos de emprego jovem prometidos, o desalento e o descrédito aniquilam as esperanças da juventude cabo-verdiana, empurrando-a naturalmente para a marginalidade social e participativa.
A directora-geral dos Recursos Marinhos afirmou hoje que o sector das pescas desempenha um papel fundamental na economia nacional e geração de emprego, apontando, entretanto, a falta de infra-estruturas de pesca e aumento da capacidade das embarcações como principais desafios.
A presidente do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV) mostrou-se hoje “preocupada” com o processo de venda dos 40% das acções da Cabo Verde Telecom à empresa brasileira Oi, acusando o Governo de falta de informação.
O orçamento do Município da Praia prevê mais 350 mil contos para ser investido no Mercado do Coco neste ano de 2019. Este dinheiro vai ser aplicado na correção de falhas de construção. E a conclusão será para quando? Praia continua sem mercado, 9 anos após o início desta obra, cuja derrapagem financeira e orçamental terá já extrapolado todos os limites da legalidade e da ética contabilística e financeira de gestão, pública ou privada.
O Provedor de Justiça de Cabo Verde vai suscitar a fiscalização abstrata e sucessiva do acordo de defesa e segurança entre Cabo Verde e os Estados Unidos (SOFA), em resposta a uma petição de um grupo de 85 cidadãos, segundo fonte oficial. É que este acordo não conta com o apoio de uma trancha expressiva da sociedade cabo-verdiana, que o vê como uma afronta à autonomia do Estado e à própria independência nacional.
Arlindo Carvalho é acusado de mau uso dos fundos colocados ao serviço da Cruz Vermelha de Cabo Verde, nomeadamente nas deslocações, no funcionamento, nas contratações de serviços e nos investimentos. Fontes de Santiago Magazine acusam-no de rodear-se de amigos numa tentativa de proteção, tendo chegado inclusive a se recorrer à Polícia Nacional solicitando uma arma de fogo para uso pessoal. Carvalho defende-se e diz que tudo não passa de má fé de pessoas que não querem aceitar os grandes avanços no serviço comunitário que o novo governo da Cruz Vermelha está a fazer.