A Comissão Política Regional do PAICV considerou que a visita de três dias à ilha do Fogo do primeiro-ministro (PM) e dos membros do Governo serviu para desferir um “rude golpe” nos sonhos dos foguenses.
O que deve distinguir um líder em democracia é saber conjugar duas qualidades: saber ouvir (o que implica saber fazer perguntas) e saber decidir (o que implica não ficar paralisado quando enfrenta dilemas difíceis). Em Cabo Verde, nem sempre é este o paradigma do sucesso político. Primeiro, prefere-se o líder "iluminado" (que, por definição, pergunta pouco) e que é, simultaneamente, um "homem de ação" (e, como tal, "corta a direito", ouvidos fechados a todas as contestações).
A dor do desemprego não se reduz ao facto de o desempregado ficar privado de uma fonte de rendimento, mas também ao facto de se ver privado da oportunidade de contribuir para o bem comum. O desemprego, no seu sentido básico, significa não ter nada para fazer. Isto significa, por sua vez, numa perspetiva mais social e global, que o jovem desempregado não tem nada que ver com os demais, pois não está a participar do bem comum. Estar sem trabalho, o que equivale não ter qualquer utilidade para com os nossos concidadãos, significa, com efeito, ser uma pessoa invisível.
O presidente do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva, prometeu efectuar ainda este ano uma visita de Estado a Cabo Verde, no âmbito da sua política de reaproximação ao continente africano.
Na nossa modesta e muito provisória opinião de leigo nas matérias da sociologia das migrações e da antropologia cultural, mas de interessado, desejavelmente informado, em questões de identidade caboverdiana, propugnamos que deveriam os responsáveis e os demais interpelados pelas políticas de defesa e preservação da caboverdianidade extrair as lições positivas dessa situação de perdas e de ganhos identitários, proporcionados pela assimilação (incluindo a descendente) às culturas dos países natais de acolhimento das novas gerações das diásporas caboverdianas e apostar,...
A conselheira do secretário-geral das Nações Unidas para a África, Cristina Duarte, pediu ontem, na Praia, o apoio do Presidente do país para mudança da narrativa sobre a problemática do financiamento para o desenvolvimento no continente.
"O Estado de Cabo Verde tem um problema e, ao que parece, tem dificuldades ou não sabe como o resolver. Curioso é que, em privado, quase ninguém, mas quase ninguém, defende essa decisão do Tribunal Constitucional, mesmo aqueles que não subscreveram a Petição, desde gente com altas responsabilidades no aparelho do Estado, passando por académicos, alunos universitários, profissionais de todas as categorias (médicos, juristas, engenheiros, economistas, simples cidadãos) todos torcem o nariz face a decisão do Tribunal Constitucional de alterar, por sua livre iniciativa, a...