O PAICV disse este sábado, 2, que as medidas anunciadas pelo Governo, após 35 dias da declaração do estado de emergência, chegaram a pouco mais de 10% de pequenos operadores económicos do sector informal do regime contribuinte e não contribuinte. Facto que, acredita Carla Carvalho, membro da Comissão Política do PAICV, tem provocado apertos no seio das famílias desses profissionais, "quanto mais não seja porque a barriga não espera”.
Até aos anos 80 do século passado, tinha por mim, que a data do 1º de Maio era uma data religiosa/Católica, dia de São José Operário. E na lhaneza da minha meninência, só era comemorado em Renque Purga, aldeia onde nasci e pela qual tenho «big» estima. Mesmo quando fui-me instalar em Achada Fátima, mais no centro da freguesia de Santiago Maior, aos meus 6 anos de idade, não dispensava a minha presença naquela festa por um único ano sequer.
Faleceu esta manhã, 1 de Maio, no Hospital Agostinho Neto, o escritor, compositor, músico e político Kaká Barbosa, de causas naturais. O consagrado artista, que faria hoje 73 anos de idade, estava nos últimos dias internado na Cirurgia do HAN após prolongada doença.
As autoridades de saúde anunciaram esta sexta-feira a morte do primeiro cidadão cabo-verdiano no país por covid-19: uma mulher “com mais de 90 anos" que padecia de “outros problemas de saúde”. E mais um jovem na Praia testou positivo ao coronavirus, elevando para 123 o total de casos da doença em Cabo Verde desde 19 de Março.
Estado de emergência é estado de excepção. Assim o define a lei. Assim o define os seus objetivos. As famílias estão em estado de confinamento. Sair à rua só em situações pontuais, para tratar de assuntos justificáveis. A partir de agora, só com máscara. É a redução natural dos direitos individuais e coletivos do cidadão. O que se compreende naturalmente, tendo em conta o momento por que passa o país e o mundo. Coronavírus não tem cara, é invisível, exigindo que cada um se esconda o mais possível da sua saga destruidora. E não há melhor lugar para se esconder do que...
Assiste-se hoje um pouco por todo o mundo, a uma forte mobilização de recursos públicos para fazer face à pandemia do Covid-19. O Estado, sobretudo o dos países neoliberais, empenha-se na implementação de medidas radicais para preservar a economia, ou melhor “salvar o mercado livre”. Será esta mobilização um sinal do regresso do “Estado-intervencionista”? A intervenção do Estado perante a fraca resiliência e incapacidade do mercado em lidar com a “crise”, significará o fim do reinado da deusa “Mão invisível” do mercado capitalista...
A presidente do Partido Africano da Independência de Cabo Verde disse esta sexta-feira, 1 de maio, que antes da pandemia da covid-19 o contexto laboral já apresentava sinais de preocupação, devido ao incumprimento de quase todas as promessas feitas aos trabalhadores cabo-verdianos.