Se os direitos civis e políticos, dos cabo-verdianos, estão salvaguardados e referenciados na carta magna, vulgo Constituição Geral da República Cabo-Verdiana, o optimismo quanto aos direitos sociais e económicos estes devaneiam-se no mar profundo das desilusões, sonhos e aspirações legais da grande maioria dos cidadãos, nas ilhas e regiões, identificando assimetria entre a vontade politica e aplicação de instrumentos satisfatórios, susceptíveis de garantirem a implementação na pratica, desses direitos per se importantes do ponto de vista de qualidade de vida, educação,...
O ministro da Cultura de Cabo Verde afirmou esta terça.feira, 12 de novembro, que o fim das nomeações políticas da Rádio Televisão Cabo-verdiana (RTC), maior órgão da comunicação social do país, é um passo para garantir “mais liberdade de imprensa”.
O procurador-geral da República quer uma “atenção muito especial” para a questão da segurança dos magistrados e de alguns edifícios que albergam os serviços da justiça. Luís José Landim fez esse pedido esta sexta-feira no discurso de abertura do Ano Judicial, alertando que esse facto não pode ser encarado de “ânimo leve”.
Um poder que se propõe gastar só em viagens 630 mil contos, em apenas um ano, é um poder que promove um vergonhoso e vil “assistencialismo” de fato e gravata. Um poder que vende o setor dos transportes a estrangeiros - estratégico em qualquer realidade, mormente em países arquipelágicos - e logo a seguir se presta a servir de fiador para ajudar os alegados compradores a viabilizarem o negócio, é um poder que promove um perigoso e inadmissível “assistencialismo público” a favor da classe política e empresarial.
A propósito do Sindicato dos Médicos denuncia precariedade e limitações humanas e materiais no HAN
O Sindicato dos Médicos de Cabo Verde (SINMEDCV), em nota de esclarecimento público, cujo teor Santiago Magazine teve acesso, afirma ter recebido da parte dos médicos que laboram no Hospital Agostinho Neto (HAN) denúncias sobre dificuldade de resposta neste que é o maior hospital do país, “devido ao aumento significativo da demanda de utentes a esses serviços nos últimos meses, condicionada pela limitação de recursos humanos e as condições laborais locais de precariedade, acarretando uma pressão física e psicológica nos prestadores de saúde que ali laboram.”
O descontentamento social, sob a gíria “indignação” social, marca a elevação política dos cidadãos inconformados e reflete as fragilidades do sistema político cabo-verdiano e estamos observando a codificação desta era de reclamações, umas mais legítimas que outras, nas ruas, (Tarrafal de Santiago, Mindelo em São Vicente, Sal, Santo Antão), mas também, nos órgãos independentes de comunicação social e sobremaneira nas redes sociais…