Há uma cartilha, “sem erros, falhas ou gralhas”, pela qual lê Ulisses Correia e Silva: a do desprezo pela sociedade cabo-verdiana – sempre que se vê cutucado, criticado ou corrigido pelos cabo-verdianos desvia as lanças para a oposição, como se nós, cidadãos, não temos ideias próprias.
Não é estranho para ninguém, principalmente para os que em algum momento assumiram a liderança das Câmaras Municipais, que a gestão do pessoal nas autarquias locais precisa tomar um novo rumo. Tanto assim é, que a Lei nº 5/IX/ 2016, de 30 de Dezembro, que aprova Orçamento do Estado para o ano económico de 2017, estatui nos nºs 4 e 5 do artigo 10º que “compete à Assembleia Municipal autorizar as admissões nos municípios, mediante proposta fundamentada da Câmara Municipal, com conhecimento da tutela (Primeiro Ministro) e do membro do Governo responsável pela área das...
É um exercício de desresponsabilização sem precedentes em Cabo Verde. O Governo, pela boca do ministro da Agricultura e Ambiente, Gilberto Silva, afirma que não mandou paralisar as obras da barragem de Principal, no concelho de São Miguel, remetendo esta responsabilidade para a empresa executora da referida infraestrutura hidráulica, no caso, a construtora Armando Cunha.
Autarquia de São Lourenço dos Órgãos espera decisão do STJ para despedir mais de 100 trabalhadores "em excesso". Enquanto isso vai contratanto. A denúncia é da bancada municipal do PAICV nas vésperas de uma visita a algumas instituições do concelho e para a qual a Câmara só disponibiliza transporte.
Este é o entendimento do PAICV na Região Política Santiago Norte - chuvas atrasadas, prenúncio de mau ano agrícola, suspensão das obras da barragem de Principal, no concelho de São Miguel (Foto), ausência de políticas públicas voltadas para as potencialidades da região e abandono de mais de 121 mil pessoas que aqui vivem.
E querem conhecer os critérios utilizados pela Câmara Municipal da Praia (CMP) na atriibuição de lotes, sobretudo os situados perto do mar, onde o parecer da Agência Maritima Portuária é necessário. No entanto, o caos urbano continua na capital do país, onde as construções clandestinas e a proliferação de bairros degradados é o maior cartão de visita da cidade.
Olá, José, como estás? Acreditamos que estás bem em parte incerta, quiçá, nas terras lusas cuidando da tua formação académica e esperamos que venhas muito melhor formado para, se um dia voltares a servir este país, o faças melhor do que fizeste na década e meia, de 2001 a 2016, em que lideraste, em que lideraste a governação destes dez grãozinhos de terra plantados no meio do mar aos quais deixaste um legado pouco abonatório.