A violação sistematizada e recorrente da Constituição da República, o desprezo pela defesa do interesse público e pela separação de poderes que têm sido práticas visíveis do Governo do MpD ao longo desses 8 anos, não são crimes contra Estado de Direito Democrático? Enfim, quem viola e ignora os mais elementares direitos dos cabo-verdianos, como tem feito este Governo, não estará a cometer crime contra Estado de Direito Democrático? Ficam estas questões para a consideração da nação, dos cabo-verdianos. Cada um que responda a si mesmo!
"E a gravidade maior foi ver o tribunal constitucional, depois de todas as aberrações cometidas, quer pela Relação, quer pelo Supremo, sancionar, através de um acórdão que certamente permanecerá para sempre como uma anátema no seu curriculum, a ilegalidade de um dos órgãos do poder, a assembleia nacional, que autorizou a prisão de um deputado sem culpa formada e dez meses depois inventou um simulacro de resolução que em verdade foi uma emenda que apenas piorou o soneto já de si tão mal escrito."
A queda de uma placa de betão numa obra na Cidadela,provocou hoje um morto e nove feridos, todos trabalhadores na empreitada, confirmaram à Lusa as autoridades.
Mais de uma centena de pessoas participaram na tarde ontem, terça-feira, numa manifestação antirracismo na cidade da Horta, ilha do Faial, em solidariedade com a família de Ademir Moreno, cabo-verdiano que morreu após ter sido agredido no exterior de uma discoteca, relata a imprensa local.
Um cidadão cabo-verdiano morreu esta segunda-feira, 18, depois de sofrer uma violenta agressão na porta de uma discoteca na cidade da Horta, nos Açores, no fim de semana. Ademir Araújo Moreno, 50 anos, foi colocado em coma induzido, mas não conseguiu resistir à brutalidade do ataque. Está marcada para hoje uma vigília e manifestação antirracista em frente ao edifício da Câmara Municipal da Horta.
"Esquecem-se todavia os detractores do ALUPEC que dos primeiros alfabetos utilizados para a escrita da língua caboverdiana, e certamente o primeiro sistematizado, foi o alfabeto de base fonético-fonológica criado por António da Paula Brito para escrever em versão bilingue português-caboverdiano a primeira gramática da língua caboverdiana - na variante de Santiago- e que fez publicar, em 1877, no Boletim da Sociedade de Geografia de Lisboa. Esquecem-se ademais os detractores do mais recente alfabeto de base fonético-fonológica para a escrita da língua caboverdiana que a partir do...
Paulo Mendes, sociólogo cabo-verdiano e ex-presidente da Associação de Imigrantes no vizinho arquipélago português, aconselha ponderação na forma como se deve tratar o caso da agressão fatal a um cidadão cabo-verdiano, no domingo, à porta de uma discoteca na ilha do Faial, Açores. “Ainda não sabemos o que realmente aconteceu, pelo que é preciso perceber antes se as motivações foram ou não racistas”, pontua Mendes, hoje empresário e ex-vereador da Câmara Municipal de Ponta Delgada.