A Cabo Verde Airlines anunciou que irá dar inicio a voos directos entre a ilha do Sal e a capital do estado brasileiro de Rio Grande do Sul, Porto Alegre, a partir de 11 de Dezembro deste ano.
“Clarificando a questão da TACV. O Governo não vai adquirir cinco aviões! Se Cabo Verde tivesse dinheiro para comprar cinco aviões e depois ceder a terceiros para gerir, o país não precisaria de ninguém para administrar a TACV. O que está em causa é que, enquanto a TACV não for privatizada, contínua e terá que continuar a voar. Entretanto, os aviões serão adquiridos em regime de leasing (aluguer) e toda a operação feita neste quadro é da responsabilidade da TACV e, em ultima instancia, o acionista estado. Porém, quando a empresa for privatizada, a responsabilidade do...
O ministro do Turismo e Transportes cabo-verdiano disse esta quarta-feira, 13 de março, que a liquidação da TACV, a transportadora aérea nacional, custaria 181 milhões de euros, entendendo, por isso, que a privatização foi conseguida "com mestria e em tempo recorde".
Quem comprou a TACV, é a Loftleidir Icelandic, companhia aérea subsidiária do grupo islandês Icelandair. Falamos de comerciantes da Islândia.
Loftleidir Cabo Verde, do Grupo Loftleidir Icelandic vai desembolsar apenas 48 mil contos na compra da TACV, mas a empresa vai ser capitalizada em 38 milhões de dólares (aproximadamente 3,5 milhões de contos), dos quais 14,6 milhões por conta do Governo, em dois momentos – primeiro 12 milhões de dólares americanos e depois 26 milhões, este último através da abertura de uma linha de crédito ou de financiamento em que o Estado de Cabo Verde terá de emitir uma garantia, na proporção da sua participação na sociedade.
No dia 1 de Março, o Governo assinou publicamente, com o Loftleidir Cabo Verde, o «contrato de compra e venda de 51% das ações dos TACV/Cabo Verde Airlines”.
A líder do PAICV insiste com o processo TACV e quer tudo a limpo, com a disponibilização dos seguintes documentos legais: relatório de avaliação da empresa; composição da equipa do estudo; composição da unidade de acompanhamento do processo; e estudo que consegue demonstrar as vantagens do ajuste direto. A obrigatoriedade da partilha destes documentos, alega Janira Hopffer Almada, "está prevista na lei das privatizações e é absolutamente fundamental para se aferir da bondade ou não deste negócio do Estado, e logo, dos cabo-verdianos".