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A insegurança em Cabo Verde é real… algumas causas e sugestões…
Ponto de Vista

A insegurança em Cabo Verde é real… algumas causas e sugestões…

...é fundamental que o governo adote medidas efetivas para enfrentar o problema da criminalidade, como investir em políticas públicas que promovam a inclusão social e a igualdade de oportunidades, melhorar as condições de vida nas áreas mais vulneráveis e promover o diálogo entre as comunidades e as autoridades. Além disso, é necessário que a justiça seja mais efetiva na punição dos criminosos e que sejam criados programas de proteção para garantir a segurança das vítimas e testemunhas. Dessa forma, será possível construir uma sociedade mais justa, segura e pacífica para todos.

O governo liderado pelo senhor José Ulisses Correia e Silva tem sido muito criticado e considerado deficiente na área da segurança pública. A falta de um registo preciso do número de cidadãos que foram vítimas de assaltos à mão armada é um problema que precisa ser enfrentado. Entre as vítimas de assaltos ocorridos recentemente na cidade da Praia, está um deputado da nação que foi baleado na face, de acordo com a notícia divulgada pela Inforpress.

Desafortunadamente, o governo não tem tomado medidas eficazes para reverter o ciclo vicioso da insegurança, o que tem gerado muita discussão pública, especialmente no parlamento. É necessário discutir as causas desse problema e buscar soluções para combatê-lo. Infelizmente, alguns deputados têm adotado atitudes inadequadas, ironizando a situação para arrancar risos e aplausos de seus colegas de bancada, o que demonstra uma falta de comprometimento com a questão da segurança.

A mídia pública tem sido criticada por adotar uma postura condescendente diante da situação que está deteriorando a qualidade de vida dos cidadãos, evitando abordar questões que expõem as fraquezas deste governo. É necessário que a mídia pública cumpra seu papel de informar e conscientizar a população sobre os problemas de segurança pública, que afetam diretamente a vida dos cidadãos.

O líder deste governo fez promessas de solucionar todos os problemas, especialmente a questão da insegurança, que já era uma preocupação antes de 2016. No entanto, é preciso que a mídia pública assuma sua responsabilidade de cobrar ações efetivas do governo para enfrentar esses problemas, e de informar a população sobre as medidas adotadas.

Para isso, é importante que a mídia pública mantenha sua independência e não se deixe influenciar por interesses políticos ou econômicos. É fundamental que os jornalistas sejam livres para investigar e divulgar informações relevantes sobre a segurança pública, sem sofrer pressões ou ameaças.

Além disso, é necessário que a mídia pública adote uma postura crítica e propositiva, apontando os problemas e sugerindo soluções para enfrentá-los. Dessa forma, é possível contribuir para a melhoria da segurança pública e para a qualidade de vida dos cidadãos.

É fundamental destacar que a insegurança em Cabo Verde tem causas profundamente enraizadas na sociedade, como a miséria ou pobreza extrema, o desemprego, a corrupção, o tráfico de drogas, a falta de policiamento e os conflitos entre gangues. Esses problemas são interdependentes e se retroalimentam, criando um ciclo vicioso que dificulta a solução do problema da insegurança.

A miséria e a pobreza extrema afetam uma grande parcela da população, devido à falta de oportunidades econômicas. Isso pode levar algumas pessoas a cometerem crimes para sobreviver. Além disso, o desemprego, especialmente entre os jovens, pode levar as pessoas a se envolverem em atividades criminosas para obter dinheiro para atender necessidades básicas, como alimentação, medicamentos e habitação.

O tráfico de drogas é uma grande ameaça para o país, sendo a cidade capital um ponto de referência para esse problema, o que tem causado um aumento na violência e no crime. Onde o tráfico de drogas se estabelece, a corrupção cresce proporcionalmente, afetando todas as esferas das relações sociais. Isso tem minado a eficácia da aplicação da lei e permitido que criminosos evitem a punição, como evidenciado pela fuga de indivíduos que têm contas a prestar à justiça. Além disso, não se observa ações contra os chamados "criminosos de colarinho branco".

Os conflitos entre gangues rivais, conhecidos como “thugs“, têm escapado do controle das autoridades, que não têm sabido lidar com essa problemática. Esses conflitos já causaram várias vítimas fatais e deficiências físicas entre os jovens, o que pode contribuir para a escalada da violência e do crime. Além disso, essas gangues passaram a praticar assaltos à mão armada, agindo em grupos violentos que já provocaram diversas vítimas fatais durante os assaltos, que eles banalizaram com o nome de "cassu body".

A situação da cadeia central da Praia é alarmante, evidenciando as falhas das políticas públicas do governo em relação à prevenção social da criminalidade. A superlotação é apenas um dos indicadores empíricos desse problema, que afeta principalmente os jovens pobres que cresceram desprovidos de proteção.

A população carcerária desse estabelecimento penal é esmagadoramente composta por jovens que foram marginalizados pela sociedade e que não tiveram acesso às oportunidades de educação, trabalho e desenvolvimento pessoal. Isso contribui para a perpetuação do ciclo da violência e do crime, que afeta não apenas os indivíduos, mas também suas famílias e comunidades.

As emendas introduzidas na lei das armas não têm surtido os efeitos preconizados no círculo dos delinquentes, que continuam a praticar suas ações criminosas com sucesso. Isso demonstra a necessidade de adotar uma abordagem mais ampla e integrada para a prevenção da criminalidade, que envolva não apenas a repressão, mas também a promoção da inclusão social, da educação e do desenvolvimento humano.

Quando falamos sobre a falta de policiamento, não estamos apontando o dedo para a instituição policial e seus funcionários, incluindo agentes, subchefes e oficiais, que sempre se esforçaram para prestar um bom serviço. Estamos nos referindo à falta de recursos que permitem uma maior cobertura policial em áreas amplas que não têm a presença policial, exceto em ações reativas após a ocorrência de crimes. Essa falta de policiamento tem permitido que os criminosos operem livremente, atacando alvos que parecem mais vulneráveis. Isso tem gerado um sentimento de insegurança e medo na população, que se sente desprotegida diante da violência.

Para melhorar o policiamento nas áreas de maior criminalidade na cidade da Praia e garantir a prevenção do crime, é necessário adotar medidas efetivas, como aumentar o número de policiais nos serviços de patrulha e vigilância das áreas, por meio do recrutamento de novos agentes e da reconversão de alguns serviços burocráticos; estabelecer parcerias com as comunidades, de forma que os moradores possam colaborar na prevenção do crime por meio de programas de vigilância comunitária; e utilizar tecnologias avançadas, como câmeras de segurança e sistemas de monitoramento, para aumentar a eficácia do patrulhamento.

Para complementar a melhoria do policiamento, atrás sugerida, é importante adotar uma lógica de proximidade, que envolve ações de conscientização e prevenção do crime. É importante que a polícia esteja presente nas comunidades, estabelecendo uma comunicação aberta e transparente com as  pessoas, ouvindo suas opiniões e inquietações, o que contribui para a criação de confiança mútua no relacionamento.

Algumas ações que podem ser adotadas incluem: realizar palestras e eventos em estabelecimentos de ensino escolar e comunidades para conscientizar a população sobre a importância da segurança pública e da prevenção do crime; desencadear campanhas publicitárias e difundir informações nas redes sociais e em outros meios de comunicação para ampliar o alcance das mensagens; e estimular a participação da comunidade em programas de prevenção do crime, por meio de parcerias com associações comunitárias, entidades locais e religiosas.

Para melhorar as condições de vida nas áreas vulneráveis e oferecer serviços públicos de qualidade, que impactam diretamente na segurança pública, é fundamental investir em infraestruturas como escolas, unidades de saúde, sistemas de saneamento básico e iluminação pública. Além disso, é importante estabelecer parcerias com ONGs de desenvolvimento comunitário e outras entidades para oferecer serviços públicos de qualidade, como atendimento médico, atividades culturais e desportivas, e cursos profissionais.

Outra ação relevante é investir em programas de educação familiar e treinamento para os moradores das áreas vulneráveis, a fim de que possam ter acesso a melhores oportunidades de emprego e renda, reduzindo assim a vulnerabilidade social. Dessa forma, é possível promover a inclusão social e a melhoria da qualidade de vida dessas comunidades, contribuindo para a redução da violência e da criminalidade.

Para investir em programas de prevenção ao crime, como atividades desportivas e culturais para jovens, é necessário adotar algumas ações interessantes, tais como: oferecer atividades desportivas e culturais gratuitas aos jovens das áreas vulneráveis, como aulas de dança, teatro, música e desportos; implementar programas de mentoria e orientação para jovens em situação de risco, com o objetivo de ajudá-los a desenvolver habilidades progressistas e evitar o envolvimento com o crime; além disso, é importante investir em programas de educação para a prevenção ao crime, com a realização de palestras e eventos nas comunidades, conscientizando os jovens sobre os riscos e as consequências da prática do crime. Com essas ações, é possível promover a inclusão social e a formação de jovens mais conscientes e engajados, contribuindo para a redução da violência e da criminalidade nas áreas vulneráveis.

Em conclusão,

O governo liderado pelo senhor José Ulisses Correia e Silva tem sido muito criticado e considerado deficiente na área da segurança pública. A falta de um registo preciso do número de cidadãos que foram vítimas de assaltos à mão armada é um problema que precisa ser enfrentado. Entre as vítimas de assaltos ocorridos recentemente na cidade da Praia, está um deputado da nação que foi baleado na face, de acordo com a notícia divulgada pela Inforpress.

Desafortunadamente, o governo não tem tomado medidas eficazes para reverter o ciclo vicioso da insegurança, o que tem gerado muita discussão pública, especialmente no parlamento. É necessário discutir as causas desse problema e buscar soluções para combatê-lo. Infelizmente, alguns deputados têm adotado atitudes inadequadas, ironizando a situação para arrancar risos e aplausos de seus colegas de bancada, o que demonstra uma falta de comprometimento com a questão da segurança.

A mídia pública tem sido criticada por adotar uma postura condescendente diante da situação que está deteriorando a qualidade de vida dos cidadãos, evitando abordar questões que expõem as fraquezas deste governo. É necessário que a mídia pública cumpra seu papel de informar e conscientizar a população sobre os problemas de segurança pública, que afetam diretamente a vida dos cidadãos.

O líder deste governo fez promessas de solucionar todos os problemas, especialmente a questão da insegurança, que já era uma preocupação antes de 2016. No entanto, é preciso que a mídia pública assuma sua responsabilidade de cobrar ações efetivas do governo para enfrentar esses problemas, e de informar a população sobre as medidas adotadas.

Para isso, é importante que a mídia pública mantenha sua independência e não se deixe influenciar por interesses políticos ou econômicos. É fundamental que os jornalistas sejam livres para investigar e divulgar informações relevantes sobre a segurança pública, sem sofrer pressões ou ameaças.

Além disso, é necessário que a mídia pública adote uma postura crítica e propositiva, apontando os problemas e sugerindo soluções para enfrentá-los. Dessa forma, é possível contribuir para a melhoria da segurança pública e para a qualidade de vida dos cidadãos.

É fundamental destacar que a insegurança em Cabo Verde tem causas profundamente enraizadas na sociedade, como a miséria ou pobreza extrema, o desemprego, a corrupção, o tráfico de drogas, a falta de policiamento e os conflitos entre gangues. Esses problemas são interdependentes e se retroalimentam, criando um ciclo vicioso que dificulta a solução do problema da insegurança.

A miséria e a pobreza extrema afetam uma grande parcela da população, devido à falta de oportunidades econômicas. Isso pode levar algumas pessoas a cometerem crimes para sobreviver. Além disso, o desemprego, especialmente entre os jovens, pode levar as pessoas a se envolverem em atividades criminosas para obter dinheiro para atender necessidades básicas, como alimentação, medicamentos e habitação.

O tráfico de drogas é uma grande ameaça para o país, sendo a cidade capital um ponto de referência para esse problema, o que tem causado um aumento na violência e no crime. Onde o tráfico de drogas se estabelece, a corrupção cresce proporcionalmente, afetando todas as esferas das relações sociais. Isso tem minado a eficácia da aplicação da lei e permitido que criminosos evitem a punição, como evidenciado pela fuga de indivíduos que têm contas a prestar à justiça. Além disso, não se observa ações contra os chamados "criminosos de colarinho branco".

Os conflitos entre gangues rivais, conhecidos como “thugs“, têm escapado do controle das autoridades, que não têm sabido lidar com essa problemática. Esses conflitos já causaram várias vítimas fatais e deficiências físicas entre os jovens, o que pode contribuir para a escalada da violência e do crime. Além disso, essas gangues passaram a praticar assaltos à mão armada, agindo em grupos violentos que já provocaram diversas vítimas fatais durante os assaltos, que eles banalizaram com o nome de "cassu body".

A situação da cadeia central da Praia é alarmante, evidenciando as falhas das políticas públicas do governo em relação à prevenção social da criminalidade. A superlotação é apenas um dos indicadores empíricos desse problema, que afeta principalmente os jovens pobres que cresceram desprovidos de proteção.

A população carcerária desse estabelecimento penal é esmagadoramente composta por jovens que foram marginalizados pela sociedade e que não tiveram acesso às oportunidades de educação, trabalho e desenvolvimento pessoal. Isso contribui para a perpetuação do ciclo da violência e do crime, que afeta não apenas os indivíduos, mas também suas famílias e comunidades.

As emendas introduzidas na lei das armas não têm surtido os efeitos preconizados no círculo dos delinquentes, que continuam a praticar suas ações criminosas com sucesso. Isso demonstra a necessidade de adotar uma abordagem mais ampla e integrada para a prevenção da criminalidade, que envolva não apenas a repressão, mas também a promoção da inclusão social, da educação e do desenvolvimento humano.

Quando falamos sobre a falta de policiamento, não estamos apontando o dedo para a instituição policial e seus funcionários, incluindo agentes, subchefes e oficiais, que sempre se esforçaram para prestar um bom serviço. Estamos nos referindo à falta de recursos que permitem uma maior cobertura policial em áreas amplas que não têm a presença policial, exceto em ações reativas após a ocorrência de crimes. Essa falta de policiamento tem permitido que os criminosos operem livremente, atacando alvos que parecem mais vulneráveis. Isso tem gerado um sentimento de insegurança e medo na população, que se sente desprotegida diante da violência.

Para melhorar o policiamento nas áreas de maior criminalidade na cidade da Praia e garantir a prevenção do crime, é necessário adotar medidas efetivas, como aumentar o número de policiais nos serviços de patrulha e vigilância das áreas, por meio do recrutamento de novos agentes e da reconversão de alguns serviços burocráticos; estabelecer parcerias com as comunidades, de forma que os moradores possam colaborar na prevenção do crime por meio de programas de vigilância comunitária; e utilizar tecnologias avançadas, como câmeras de segurança e sistemas de monitoramento, para aumentar a eficácia do patrulhamento.

Para complementar a melhoria do policiamento, atrás sugerida, é importante adotar uma lógica de proximidade, que envolve ações de conscientização e prevenção do crime. É importante que a polícia esteja presente nas comunidades, estabelecendo uma comunicação aberta e transparente com as  pessoas, ouvindo suas opiniões e inquietações, o que contribui para a criação de confiança mútua no relacionamento.

Algumas ações que podem ser adotadas incluem: realizar palestras e eventos em estabelecimentos de ensino escolar e comunidades para conscientizar a população sobre a importância da segurança pública e da prevenção do crime; desencadear campanhas publicitárias e difundir informações nas redes sociais e em outros meios de comunicação para ampliar o alcance das mensagens; e estimular a participação da comunidade em programas de prevenção do crime, por meio de parcerias com associações comunitárias, entidades locais e religiosas.

Para melhorar as condições de vida nas áreas vulneráveis e oferecer serviços públicos de qualidade, que impactam diretamente na segurança pública, é fundamental investir em infraestruturas como escolas, unidades de saúde, sistemas de saneamento básico e iluminação pública. Além disso, é importante estabelecer parcerias com ONGs de desenvolvimento comunitário e outras entidades para oferecer serviços públicos de qualidade, como atendimento médico, atividades culturais e desportivas, e cursos profissionais.

Outra ação relevante é investir em programas de educação familiar e treinamento para os moradores das áreas vulneráveis, a fim de que possam ter acesso a melhores oportunidades de emprego e renda, reduzindo assim a vulnerabilidade social. Dessa forma, é possível promover a inclusão social e a melhoria da qualidade de vida dessas comunidades, contribuindo para a redução da violência e da criminalidade.

Para investir em programas de prevenção ao crime, como atividades desportivas e culturais para jovens, é necessário adotar algumas ações interessantes, tais como: oferecer atividades desportivas e culturais gratuitas aos jovens das áreas vulneráveis, como aulas de dança, teatro, música e desportos; implementar programas de mentoria e orientação para jovens em situação de risco, com o objetivo de ajudá-los a desenvolver habilidades progressistas e evitar o envolvimento com o crime; além disso, é importante investir em programas de educação para a prevenção ao crime, com a realização de palestras e eventos nas comunidades, conscientizando os jovens sobre os riscos e as consequências da prática do crime. Com essas ações, é possível promover a inclusão social e a formação de jovens mais conscientes e engajados, contribuindo para a redução da violência e da criminalidade nas áreas vulneráveis.

Em conclusão, é fundamental que o governo adote medidas efetivas para enfrentar o problema da criminalidade, como investir em políticas públicas que promovam a inclusão social e a igualdade de oportunidades, melhorar as condições de vida nas áreas mais vulneráveis e promover o diálogo entre as comunidades e as autoridades. Além disso, é necessário que a justiça seja mais efetiva na punição dos criminosos e que sejam criados programas de proteção para garantir a segurança das vítimas e testemunhas. Dessa forma, será possível construir uma sociedade mais justa, segura e pacífica para todos.

Savannah, GA, 29-05-2023.

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