A magistrada Ângela Rodrigues afirmou ser plenamente realizada como juíza e que gostaria de ver mais mulheres jovens a abraçarem esta profissão, por forma a melhorar a questão da representatividade no sistema judiciário.
É bonito celebrar o Dia Internacional da Mulher. Oferecer flores, partilhar frases inspiradoras nas redes sociais, organizar debates sobre igualdade. Mas e depois? Depois voltamos ao mesmo: mais uma mulher morta, mais uma menina violada, mais uma mulher a ser silenciada na sociedade. E assim seguimos, de mãos dadas com a hipocrisia, a recitar votos quebrados, à espera da próxima vítima que será separada da vida até que a morte nos separe. Os direitos das mulheres não são mais do que direitos humanos. Mas, enquanto continuarem a ser tratados como privilégios, a luta não pode parar.
A concluir a sua extensa e marcante intervenção, proferida a 10 de Setembro de 2005, no Segundo Simpósio Internacional Amílcar Cabral, organizado pela Fundação Amílcar Cabral e realizado na cidade da Praia, afirmou Carlos Veiga: “Depois, e não menos importante, houve o cidadão da nossa terra, da África e do mundo - imbuído do espírito de missão e de serviço em prol do seu povo; o líder lúcido, corajoso e destemido, inconformado e ousado, patriota amigo e querido do seu povo e prestigiado internacionalmente; e houve o Homem - sensível, culto, superior, mas sempre modesto e...
o vilipendiado Filho de Deus feito Homem / das ribeiras dos seus canaviais dos seus / mananciais de sofrimento coagulando-se / no lavrado suor dos bois / sob o jugo da almanjarra
Cabo Verde tem mostrado que é possível progredir mesmo com recursos limitados. O Dia Internacional dos Direitos Humanos deve servir como um lembrete de que os avanços alcançados são motivo de orgulho, mas também de que os desafios que permanecem precisam inspirar uma ação coletiva. Que sejamos todos agentes de mudança, comprometidos com um futuro onde os direitos humanos sejam verdadeiramente universais e acessíveis a todos os cabo-verdianos.
Todos os dias a nível mundial morrem 140 mulheres ou raparigas às mãos dos seus companheiros ou de familiares mais próximos, o que representa uma morte a cada 10 minutos, avança hoje um relatório da ONU.
A Associação Cabo-verdiana de Luta Contra a Violência Baseada no Género (ACLCVBG) destacou hoje, no Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres, progressos alcançados e obstáculos persistentes na luta contra a violência no país.