O Sindicato Cabo-verdiano dos Professores (Sindep) entregou hoje ao Ministério da Educação um pré-aviso de greve de sete dias a partir de 15 de maio, reivindicando um reajuste salarial, entre outras medidas.
O dia do professor cabo-verdiano, que hoje se celebra, ficou marcado por algumas marchas e concentrações de protesto, a par da ameaça do sindicato nacional de uma greve aos exames do secundário em maio e junho.
O presidente do Sindicato Nacional dos Professores (Sindep) de Cabo Verde disse hoje à Lusa estar surpreendido por não haver nenhum pedido no Tribunal de Contas para serem pagos salários em atraso a 250 professores, criticando o Ministério da Educação.
Há 250 professores cabo-verdianos sem salário, há dois meses, a maioria deles deslocados em ilhas afastadas das zonas de residência, disse à Lusa o presidente do Sindeo, Jorge Cardoso..
Já disse, já escrevi e vou continuar a escrever, o nosso drama com a Educação é o excessivo AMADORISMO na sua administração e não é por acaso que o Banco Mundial disse, no seu Relatório de 2019, que Cabo Verde tem gastos mais elevados do que países como Butão, Samoa ou Seychelles, mas estes alcançam melhores resultados educacionais.
O Presidente da República, José Maria Neves, no quadro do exercício do seu papel de “Ouvidor da República”, vai, no dia 04 de Dezembro, segunda-feira, receber os sindicatos representativos dos professores, designadamente o Sindep, o Siprofis e o Sindprof.
Os sindicatos dos professores cabo-verdianos rejeitaram o memorando de entendimento com o Governo para resolução de pendências e evitar uma greve de dois dias da classe marcada para a próxima semana.