O tribunal que julga o processo-crime que envolve o deputado Amadeu Oliveira adiou para 11 de Outubro as alegações orais por não ter sido possível à defesa juntar aos autos documentos que solicitou junto do STJ.
O 28º dia do julgamento do advogado Amadeu Oliveira ficou esta segunda-feira, 26, marcado pela acusação da testemunha António Monteiro, deputado, ao procurador Vital Moeda, que acusou de lhe fazer “perguntas insultuosas” durante a inquirição.
O advogado Félix Cardoso considerou hoje que a declaração de especial complexidade do processo é um “mecanismo normal” que existe na lei cabo-verdiana, mas que se abstém de comentar o conteúdo do despacho antes de reagir processualmente.
A oficial de Justiça Carla da Rosa, ouvida esta terça-feira, 13, como testemunha no processo em que é arguido o advogado Amadeu Oliveira, negou que este o tenha ameaçado ou se tenha apresentado na secretaria do STJ como deputado.
O julgamento do advogado Amadeu Oliveira vai ser retomado hoje no Tribunal da Comarca da ilha cabo-verdiana de São Vicente com audição de testemunhas na cidade da Praia, por videoconferência.
O quarto dia do julgamento do advogado Amadeu Oliveira ficou hoje marcado por um pedido da defesa de incidente de suspeição de dois dos três magistrados do Tribunal da Relação do Barlavento que dirigem o julgamento.
O advogado Amadeu Oliveira confirmou hoje que nunca negou que tivesse ajudado o seu constituinte Arlindo Teixeira a sair do País, mas considerou “uma barbaridade” da acusação que ele desejasse “destruir o Estado de Direito”.