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Os erros e gralhas nos manuais são sintomas... não o problema

A sociedade cabo-verdiana, inadvertidamente, delega completamente ao Estado a cara decisão de fazer o que entende nas escolas. Logo, alguns agentes do Estado, com poder de decisão, têm-se habituado a decidir sem escutar ninguém.

Netinha Sabida

Conto dedicado às crianças portadoras de paralisia cerebral e a todos os educadores, diplomados ou não, que acreditam no milagre da sala de aula.

Manuais. Ministra anuncia inquérito para apurar responsabilidades, mas os livros ficam

Os polémicos livros de matemática vão permanecer no mercado “com erratas para os professores”, disse Maritza Rosabal ao Jornal da Noite. Hoje, está prevista uma manifestação a exigir, precisamente, a retirada desses manuais.

PM desautoriza ministra e anuncia retirada dos manuais

Ulisses Correia e Silva garantiu hoje, 6, que os manuais de matemática vão ser retirados do mercado. Posição que contradiz a da ministra da Educação que ainda ontem reconfirmava ao país que esses livros escolares iriam continuar, com a inclusão de erratas.

Depois do "Kumi bebi" o Mat(i)matica

Os erros são inadmissíveis, são reprováveis e claro que este livro não tem condições de continuar como está, mais ainda, o(s) responsáveis por estes erros deve(m) ser responsabilizado(s). Mas, também, não podemos aceitar que se venha com tudo, com pedras nas mãos para cima deste governo, pretendendo fazer passar a ideia de que estes erros são a razão e causa da falta de qualidade do nosso sistema de ensino. A falta de qualidade estrutural decorre de anos de um processo que tem sido vicioso e que produz cada vez menos qualidade.

Petição para retirada dos manuais já tem mais de mil e 500 assinaturas. Só precisa de 2 mil

Uma petição está a circular na internet exigindo ao Ministério da Educação de Cabo Verde a retirada do mercado de manuais com vários erros, esperando recolher 2.000 assinaturas para entregar aos deputados.

O manual de insensatez do primeiro-ministro

Há uma cartilha, “sem erros, falhas ou gralhas”, pela qual lê Ulisses Correia e Silva: a do desprezo pela sociedade cabo-verdiana – sempre que se vê cutucado, criticado ou corrigido pelos cabo-verdianos desvia as lanças para a oposição, como se nós, cidadãos, não temos ideias próprias.