José Maria Neves, candidato vencedor destas eleições, apesar de ter beneficiado da logística do PAICV, inteligentemente apareceu sozinho na arena. Não prejudicou a sua imagem com figuras de topo do seu partido, que pouco ou nada tinham para oferecer, e não teve a necessidade de se esconder atrás de outra identidade, como aconteceu com Carlos Veiga. Não consigo entender a necessidade ou estratégia de Carlos Veiga em se esconder atrás desse fantasma de “Kalú”, que viria a ser motivo de chacota para toda a plateia, tanto de um lado como doutro. Esse tal de “Kalú” foi o bobo...
Como que possuido pela raiva canina, UCS resolveu (como fez com Janira) "matar" José Maria Neves. E com a desfaçatez e a safadeza bem ao seu estilo, foi recuperar episódios, imaginem, de 2011. Há 11 anos! Foi patético ver aquele político nos comicios, em Santo Antão, S. Vicente, Santiago e no Fogo 'ta esgrovetà' nomes de ARL e MIS, em acintosa fofoca de canalhice para agitar emoções fanáticas visando: 1. ferir-de-morte a pujante candidatura de JMN; 2. insuflar algum oxigénio no exangue e anedótico manequim, Kálu. Na nossa retina UCS é linguarudo. Na cultura da ilha de Santiago...
A Assembleia Nacional confirmou o dia 9 de Novembro a data da tomada de posse do novo Presidente da República de Cabo Verde, José Maria Neves, eleito nas eleições de 17 de Outubro.
Sim, sabemos que a maldade voa e que a bondade coxeia, a primeira abunda na política e na vida no geral, enquanto a segunda rareia. É assim, embora o mundo seria diferente para melhor se fosse o contrário.
Missão de observadores da União Africana (UA) às eleições presidenciais de 17 de Outubro em Cabo Verde tomou nota de denúncias de várias candidaturas sobre o uso de bens públicos a favor da candidatura apoiada pelo partido que sustenta o Governo, "criando um clima de jogo desigual", pelo que recomendou a alteração da lei para restringir o uso de bens e meios públicos para fins de campanha eleitoral.
Na década de 90, Carlos Veiga, tornou-se um torcionário e moveu uma perseguição feroz quer contra a oposição, quer contra vozes discordantes dentro do seu próprio partido. Estes, os mandou todos para fogueira. Cabo-verdiano é um povo sui generis: não suporta ver o seu conterrâneo a ser maltratado. E começou a haver descontentamento pelas atitudes de vingança e maltratos ao seu semelhante. E na primeira oportunidade, derrotou o MpD e Veiga nas urnas. É aí que nasce a obsessão do Carlinhos em ser, a viva força - no crioulo: "divina força" - Presidente da República de Cabo...
...foram um conjunto de medidas e ações desastrosas que penalizaram fortemente a candidatura do Carlos Veiga. O Ulisses Correia e Silva, presidente do MpD e primeiro-ministro de Cabo Verde, assistiu a tudo isso impávido e sereno. Porque será? A base do MpD que queria Carlos Veiga deve tirar as suas ilações e ser consequente.