Sistematicamente estamos sendo confrontados com desilusões, retóricas, enunciados, promessas e epifanias cada uma mais estapafúrdia do que a anterior, instilando nas nossas veias doses cavalares de incertezas e desencanto, quais triggers do divórcio cada dia mais acentuado entre o cidadão e a coisa pública, o que nos desfavorece a nós próprios no dia-à-dia e na nossa capacidade de reverter tudo isso! Não se cumpre com promessas, não se cumpre com planos nem programas; não se cumpre com deveres e obrigações enquanto gestores públicos ou reguladoras ; não se cumpre com o dever...
O MpD manifestou hoje o seu “profundo repúdio” quanto às declarações de Francisco Carvalho, presidente da Câmara da Praia, pelas insinuações feitas sobre as instituições da República e apelou ao PAICV a ter acção.
A Imunidade e a impunidade têm em si uma relação muito conflituosa e que, de um ponto de vista da imparcialidade, tende a criar muita disparidade social, desequilíbrios institucionais e, muitas vezes, dá origem a esse sentimento amiúde descrito como de injustiça. Provoca revoltas, favorece a desobediência social e, quase sempre, resulta na abstenção da participação política, de que as elevadíssimas abstenções eleitorais são disso exemplo. Cria o descrédito nas instituições públicas e nos actores políticos. Passa também a ideia de que, por pior que façam, por mais...
Na casa de Lúcia Barros, as indicações são claras: os filhos devem tentar aguentar as necessidades fisiológicas até chegar às escolas, para fintar a falta de água em casa, na cidade da Praia.
O deputado da UCID, António Monteiro, considerou hoje no Parlamento haver “anomalias” no processo de Amadeu Oliveira.
...a Administração Pública passa ao largo de qualquer das previsões legais e, ironicamente, nesses dias de carnaval, literalmente, se resolveu carnavalizar a Administração Pública: detectou-se e reconheceu-se que a Administração operava há mais de uma década com contratos de trabalho e de prestação de serviço precários e ilegais cuja consequência imediata é a sua declaração de nulidade pela própria Administração ou pelos Tribunais e o que faz a Administração Pública? Nada, assobia para o lado na mesma onda e sintonia de “sem djobi pa lado” mas, com o aperto das...
O trabalho infantil ilegal atinge 4.900 crianças em Cabo Verde, ou seja, 4,2% da população entre os cinco e os 17 anos. Desse total, 2.896 (2,5%) trabalham em condições perigosas e em grande parte para os familiares, revela um estudo do INE, em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e o Instituto Caboverdiano da Criança e do Adolescente (ICCA) divulgado hoje na Praia.