“Cabo Verde é hoje um País da Mentira. Um país de Passadores de Pau, como diria o médico/escritor Arsénio de Pina. A mentira foi institucionalizada, começando nos altos dignitários da Nação até aos vagabundos das urbes. O espertalhão roubou lugar ao inteligente. O que importa é poder passar pau hoje, não importa a quem. E a amanhã logo se vê.”
O circuito de Ponta Preta, integrado no campeonato Mundial de GKA Kite Surf World 2025, começa hoje a ser disputado na disciplina de kitesurf, com o cabo-verdiano Hendrick Lopes a almeja ganhar o seu campeonato em casa.
Dominika Swolkien foi quem mais contribuiu para a atualização científica do país em matéria da sua própria língua, e José Luís Tavares é um dos maiores defensores da valorização do crioulo berdianu. Ambos poderiam estar do mesmo lado, mas as autoridades falharam em aproveitar essa riqueza intelectual, emprateleirando as pessoas, gerando conflitos e permitindo que Cabo Verde passe por um país que, de tanto medo do racismo e supremacismo branco, nórdico, rejeita colaboradores novos por pura incapacidade de integrar forças internas e externas no fortalecimento da sua cultura e...
A questão não é se o crioulo deve ser oficializado…a resposta a isso é óbvia: SIM, DEVE! A questão é como o faremos. Se for à base da imposição de um modelo específico, estaremos apenas a reforçar o velho padrão do poder centralizado na Praia, que decide pelo resto. Talvez seja hora de abandonarmos a lógica do "vencedor leva tudo" e reconhecermos que Cabo Verde não é uma única voz, mas um coro de variações. Se o objetivo é unir, então que a escrita do crioulo reflita essa pluralidade, em vez de servir como mais um campo de batalha do bairrismo.
O Presidente da República apresenta hoje uma tradução da Constituição do país para língua materna, mais uma das iniciativas com que José Maria Neves tem apelado à valorização do idioma nos 50 anos de independência da nação.
...é urgente priorizar políticas que combinem investimento em infraestrutura digital, reformulação curricular com foco em competências globais e valorização do capital humano local. O risco, caso contrário, é que as novas gerações continuem a ver a educação não como uma ponte para o futuro, mas como um passaporte para partir. Cabo Verde tem a chance de provar que, mesmo num mundo de gigantes, um arquipélago pode ser farol, desde que suas escolas ensinam não apenas a ler o presente, mas a escrever o amanhã. A escolha é clara: ou as salas de aula se tornam espaços de...
Cabo Verde está a celebrar 50 anos de independência. Um dos grandes ganhos disso é uma lei que permite o ensino do berdianu, o crioulo de Cabo Verde, que chegou a ser várias vezes proibido1 no setor educativo do país, que conta com mais de 200 anos de funcionamento ininterrupto.