A análise demanda reflexão e senso crítico. A conclusão é a via mais fácil para o equívoco. A atitude mais previsível, é assegurarmos que não precisamos questionar e nem ambicionar outras chegadas ou atingir outros destinos. Quem pensa que já chegou o destino final, ficará satisfeito e quase sempre se acomodará. E aí está, a acomodação é o pior dos piores entraves para o desenvolvimento pessoal. Ela nos coloca numa posição de inércia e invisibilidade. Qualquer ser humano que deseja crescer, precisa se livrar da acomodação. A relação entre a conclusão fácil e a análise crítica é bastante ténue, mas superar a diferença entre os dois, é um passo decisivo.
Um dos mais importantes intelectuais do Séc. XX, Carl Jung, dizia: "Como é difícil pensar". Sim, pensar é difícil. Isto porque exige uma sincera busca de conclusões e amparo reflexivo. O que na ótica do julgamento não será possível. O julgamento remete-nos ao distanciamento e ideias preconcebidas. Já o pensar, remete-nos ao campo da razão e não uma simples subjetividade e tendências inconsistentes. Nesta subjetividade descobrimos que afinal tinham os olhares atentos, mas não perceberam a mudança, as lutas e nem os sacrifícios. Ficaram confinados ao julgamento pálido e negativista. A caminhada continuou, os esforços e a disciplina marcaram etapas sombrias, mesmo assim, não perceberam que o antes já não existe mais. Lutas intensas foram travadas, batalhas que pareciam invencíveis, no entanto, vencemos com mérito. E agora, os olhares inconformados surgem com julgamentos inapropriados, até maldosos, mas que não passam de olhares que precisam de um salto resgatador e transformacional.
Numa atitude corajosa, se despensa possível fracasso, numa lógica imparável se alcança o impensável. Prosseguindo, o descrédito dos outros pode servir de um impulso significativo para darmos novos voos na busca de uma excelência que brote do âmago da nossa consciência.
Sim, a consciência é a chave para não ficarmos pelo caminho. É a realidade mais substancial e decisiva na obtenção de metas antes impensáveis.
O que nos parecia distante e difícil, deixa de o ser, pela determinação e disciplina consciente. O espanto virá quando o apogeu nos blindar com o seu encanto romântico e seu esplendor irrefutável.
As críticas e o ceticismo marcaram o percurso, mesmo assim, não nos sucumbimos. Caminhamos como bravos guerreiros e não desistimos das lutas e contratempos. O descrédito era tanto que não se deram conta que o tempo marcou etapas decisivas e profícuas. Que o progresso bateu a porta.
O impensável aconteceu e a surpresa chegou.
O reconhecimento não será fácil, o pessimismo e o descrédito formam as sequelas não curadas dos que nos julgam pela ótica da dor e do desconforto.
As lutas não podem parar e nós por aqui manteremos incansáveis.
O tempo responde dúvidas que durante anos ficaram sem respostas.
Esperar pelo tempo, é acreditar que a verdade não se esquiva nas peripécias dos incautos. As versões podem mudar, as circunstâncias e até as pessoas, mas o tempo jamais. A conclusão é uma posição que nos deixa surpreso ou relaxado. É o ponto de chegada e de descanso. Quando concluímos, chegamos ao destino final e sem muito esforço. É uma realidade cómoda e que não gera sacrifício mental. A cautela é um elemento essencial para quem não busque o facilitismo da conclusão.
A análise demanda reflexão e senso crítico. A conclusão é a via mais fácil para o equívoco. A atitude mais previsível, é assegurarmos que não precisamos questionar e nem ambicionar outras chegadas ou atingir outros destinos. Quem pensa que já chegou o destino final, ficará satisfeito e quase sempre se acomodará. E aí está, a acomodação é o pior dos piores entraves para o desenvolvimento pessoal. Ela nos coloca numa posição de inércia e invisibilidade. Qualquer ser humano que deseja crescer, precisa se livrar da acomodação.
A relação entre a conclusão fácil e a análise crítica é bastante ténue, mas superar a diferença entre os dois, é um passo decisivo.
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