A nossa Emisferianidade em Crítica política. Na sequência de um caso cabverdiano

«Isto é "Assassinato" causado por um contrato, mal feito, por um governo de "Garotos," sem precedente na História do nosso País e por um Presidente da República, que diz que é próximo do povo, mas quando o povo precisa dele remete-se ao silêncio, assumindo mais o seu lado intelectual, escrevendo e lançando livros, e é mais do que evidente que desta feita a culpa não pode morrer Solteira... Perdeu se uma Vida!»

O Capital e as Pessoas. Menos Estado Mais Sector Privado

Cabo Verde está em exaltação. Morreu uma jovem grávida que fez o trajecto Boa Vista/Sal para onde havia sido evacuada de emergência. Esta viagem, que por via aérea não passaria 10 minutos, terá demorado mais de 3 horas num bote, porque a companhia aérea Binter não presta este tipo de serviços. A não ser, quando assumidos pelo INPS ou pelo Tesouro Público.

A nossa (maior) indecência!

Revolta é o mínimo dos sentimentos que invade os corações dos cabo-verdianos desde sábado, 23. A morte da jovem parturiente Eloisa Correia na ilha do Sal, depois de uma flagelada e indigna viagem de barco desde a Boa Vista, que a Binter se demite dessa responsabilidade, alarma qualquer um.

Denúncia e acusação pública!

A morte de uma jovem mãe e do seu filho que não nasceu, na ilha de Boavista, devido não à emergência médica, mas à incúria de não ter sido evacuada por uma companhia aérea a operar, como monopolista dos voos domésticos, obriga-me a expressar enquanto Deputado e cidadão de forma bem clara e consequente, a minha indignação e a demarcar, de maneira irreconciliada, com esta forma de governar o País. Não me presto a ser cúmplice de coisas indefensáveis, especialmente quando danosas. Lembro que a TACV, malgrado todos os seus problemas (por mim sempre denunciados) nunca deixou um...

Literatura-Mundo. Germano Almeida pede criação de prémios para incentivar jovens a escrever

Germano Almeida, prémio Camões 2018, defendeu a criação de prémios literários para incentivar os jovens a escrever, pedido feito num dos momentos do Festival Literatura-Mundo que decorre há três dias, na ilha do Sal.

A obra de Germano Almeida*

Este texto é a versão integral da intervenção feita por José Luis Hopffer Almada por ocasião da realização pela Associação Caboverdeana de Lisboa do jantar literário de homenagem a Germano Almeida, no dia 16 de junho de 2018, Prémio Camões 2018, na presença do galardoado e familiares, do Embaixador e da Embaixatriz de Cabo Verde em Portugal, do Presidente da Direcção da Associação Caboverdeana, dos membros dos órgãos sociais da mesma Associação e dos numerosos participantes da mesma sessão cultural.

Contra o fundamento de um povo. A sua Língua! A sua História!

Os factos falam por si. Hoje o crioulo[1] subsiste, para além das comunidades do Oriente, a par da sua decadência linguística e seu esvaziamento sociocultural, com enorme vitalidade e um futuro[2] garantidíssimo em Cabo Verde e na Guiné-Bissau.