Um figurino que representa uma antítese, vilipendiado por um ser distinto, que na verdade não passa de uma sombra sem substrato nenhum. Apenas um aio do real, com sua falsa sofisticação, numa óptica convincente, com sua ostentação radical. Uma construção com um invólucro que não se subscreve quase ou nada do que realmente se diz ser. Uma tênue aparência da vaidade explicita, encarnada de símbolos sinônimos, sem qualquer peso de resposta positiva.
Por muito tempo Corri contra o tempo Tentando entender Cada entardecer Sem você por perto O amanhã se tornou incerto O tempo que me levara até aos teus beijos Hoje me tirou dos teus braços No tempo ficou impresso o que vivemos outrora O que passou nesse tempo continua presente, nunca foi embora O tempo cura e concerta Mas tem marcas que fossilizam no tempo São as feridas que ficaram abertas E que reaparecem a todo o momento Lutei contra meus defeitos Abri mão do meu jeito Deixei meu coração conduzir minha mente Tentei ser mais correto e...
É um novo tempo. É tempo de mudança. É tempo do enraizamento! Não podemos deixar a mudança alterar-se para ainda mais violações de direitos, desrespeitos, desconsiderações e intolerâncias.
O ambiente cultural, o cabedal civilizacional que suporta todo um característico modo de estar, de viver na carícia da transmissão e no prosseguimento dos sentimentos das comunidades e sociedades falantes da língua portuguesa, sob o indicativo partilhado da boa-fé, da moral e dos bons costumes, fruto de uma coexistência secular, de um caminhar pungente e dolorido, cúmplice aprendizado pelos tempos históricos, corre o sério risco de ficar arruinado, esvaziado de sentido, com as tentativas de assassinato que tantas vezes aqueles valores e modos estruturantes dos relacionamentos...