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V Parte - A propósito do livro "As Ilhas Crioulas de Cabo Verde - da Cidade-Porto ao Porto-Cidade" de Manuel Brito-Semedo, e da Desafricanização Geográfica, Geo-Política, Geo-Estratégica e Político-Cultural de Cabo Verde propugnada pelo seu Autor

"E o que ocorreu depois na frente cultural da luta pela independência de Cabo Verde correspondeu plenamente ao apelo de Amílcar Cabral para a reafricanização dos espíritos, tendo havido nessa altura e nos tempos posteriores pós-coloniais uma grande explosão cultural de que beneficiaram todas as expressões e manifestações culturais da identidade crioula caboverdiana, doravante assumida na sua plenitude sem qualquer preterição ou qualquer obliteração de nenhuma das suas co-matrizes e das suas dimensões, incluindo da sua co-matriz negro-africana, da sua dimensão afro-crioula e...

Angola destaca ideais de "dignificação do homem” de Amílcar Cabral

O ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente angolano disse esta terça-feira, 12, em Luanda, que os ideais “da dignificação do homem” de Amílcar Cabral foram úteis e continuam necessários, mesmo sendo diferentes os atuais desafios.

A propósito do livro "As Ilhas Crioulas de Cabo Verde - da Cidade-Porto ao Porto-Cidade" de Manuel Brito-Semedo, e da Desafricanização Geográfica, Geo-Política, Geo-Estratégica e Político-Cultural de Cabo Verde propugnada pelo seu Autor

"Historicamente derrotadas a tese adjacentista bem como a tese autonomista de Henrique Teixeira de Sousa, tornada pública em livro em Junho de 1974, isto é, já depois do 25 de Abril de 1974, tenta-se recuperar agora, num irreversível contexto pós-colonial, as teses claridosas por via da funcionalização saudosista e revivalista de uma certa neo-claridosidade político-identitária que privilegia sobremaneira as ligações de cariz subalterno à Europa Ocidental de matrizes e feições judaico-cristãs e oculta ostensivamente e com presunçosos laivos de desprezo, superioridade e...

Angola acolhe Colóquio Internacional alusivo ao Centenário de Almílcar Cabral

Angola vai acolher no próximo dia 12 de Março do ano em curso, o Colóquio Internacional alusivo ao Centenário do panafricanista Amílcar Cabral, considerado o pai das independências de Cabo-Verde e Guiné-Bissau.

“Tempo perdido jamais se recupera”

Para mim, padre Boaventura foi um primo, amigo, mestre, reitor e conselheiro. Foi ele quem me levou para conhecer o mar da Ribeira da Barca, pela primeira vez, aos 6 ou 7 anos. Enquanto seminarista de 1983 a 1987, por diversas vezes, quando eu ía para pagar as mensalidade, a pessoa responsável pelo recebimento me dizia que ele já tinha pago a minha mensalidade. Por isso, sou-lhe eternamente grato por esse gesto de tamanha generosidade e benevolência! Rogo a Deus que reserve um canto na glória para que esse ilustre homem cujo tamanho de suas obras e realizações rompeu as fronteiras de...

Desmascarando Pretensões: Quando Amadores Tentam Ser Mais Cabralistas que Cabral

" Se formos a ver bem, oscabo-verdianos não são deCabo Verde"

Kabral kâ móri

Num tempo em que a «identidade» se tornou numa das categorias-chave da política, e uma espécie de categoria «catch-all» (como agora se provou com a polémica no parlamento cabo-verdiano), com todos os equívocos e confusões que isso acarreta, dialogar com o pensamento de Amílcar Cabral e compreender como recusava qualquer mística à sua «africanidade» que não se fundasse na luta, ganha uma renovada pertinência. Perdi o rasto ao texto onde uma vez li que Cabral seria o “contraponto lusófono de Fanon” e, com efeito, eles convergem nesta defesa acérrima da política como lugar...