O porta-voz do grupo parlamentar (GP) do PAICV, António Fernandes, disse hoje que, apesar da massificação do ensino em Cabo Verde, a questão da qualidade é um “desafio a perseguir a todos os níveis no País”.
Toda a gente reconhece o mérito e a beleza do jogo desenvolvido pela Seleção, porventura à altura do futebol praticado pelas mais conceituadas equipas apuradas para a fase final do CAN 2022. Mas, seria fácil, a Seleção de um país da nossa dimensão, fazer melhor? Soma-se a essa circunstância a escassez de recursos. Hoje em dia, no mundo do futebol, o amor à camisola é suficiente ou é necessário investir também financeiramente? Como é natural, o governo tem as suas prioridades. ...
Apelar bom senso e o espírito de sacrifício aos Professores, profissionais que já vivem com grandes dificuldades e sacrifícios, é falta de bom senso e revelador do desconhecimento da vida sacrificada em que levam os Professores Cabo-verdianos. Provavelmente, são os únicos profissionais neste país que, para trabalharem bem, com materiais didáticos de que precisam, sobretudo os do Ensino Básico, sentem-se na obrigação de gastar parte significativa dos seus magros salários na aquisição de materiais, sem se esquecer as despesas com a Internet.
Precisamos de governantes mais humildes, mais honestos, mais competentes, e, sobretudo, mais comprometidos com Cabo Verde, e não uma carneirada de incompetentes, completamente a leste da realidade em que vive a maioria dos caboverdianos. Aproximadamente 60% dos caboverdianos sobrevivem comendo o pão que o diabo amassou.
O Presidente da República, José Maria Neves, devolveu ao parlamento a alteração à lei proposta pelo Governo da supervisão do Fundo Soberano de Garantia do Investimento Privado (FSGIP), de 100 milhões de euros, por não entender a motivação.
Os dois magistrados visados, o Dr. António Claret, e Dr. Manuel Espírito Santo, não são e nem nunca foram tidos ou enquadrados como pessoal remunerado da Cruz Vermelha de Cabo Verde. Prestam, desde 2017, colaboração com esta organização humanitária internacional na qualidade de voluntários, não sendo por isso remunerados.
O ministro do Mar, Abraão Vicente, pediu hoje, no Mindelo, à inspectora geral das Pescas e ao director nacional de Pesca e Aquacultura que tenham “capacidade de resistência ao tráfico de influências e a toda tentativa de corrupção”.