O Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV-oposição) considerou hoje que a remodelação governamental vem dar razão às críticas da oposição e da sociedade civil, mas também revela a “falta de coragem” de agir em tempo útil.
O Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV – oposição) lamentou hoje a derrota de Cabo Verde na corrida à presidência da comissão da CEDEAO e disse que “faltou tratamento com sentido de Estado” no processo de candidatura.
Os deputados regressam esta segunda-feira, 11, ao Parlamento para a discussão e aprovação do Orçamento de Estado (OE) para o ano económico relativo a 2018.
O PAICV quer reforçar a sua oposição “democrática e construtiva” e atingir o cabal funcionamento das suas estruturas, através de um conjunto de actividades que vem realizando desde o seu XV Congresso, que aconteceu em Fevereiro deste ano.
Inquérito realizado entre os dias 3 e 6 de Novembro revela que os cabo-verdianos são de opinião que os partidos representados na Assembleia Nacional detêm um “desempenho fraco”. Numa escala de 1 a 10, Ulisses Correia e Silva obteve 7.6, acima da média.
“Governo anterior tem grandes responsabilidades na deterioração do Índice Mo Ibrahim 2017”. Foi assim que o secretário-geral adjunto do Movimento para a Democracia (MpD), Carlos Monteiro, começou a conferência de imprensa que convocou para reagir ao relatório da Mo Ibrahim index of african governance, publicada recentemente para reportar aos dados do ano 2016.
A organização das estruturas e a aposta na formação dos militantes têm sido a grande aposta do partido tambarina nos últimos meses. “Reunir a família tambarina faz também parte da ementa”, informa uma fonte da direcção do partido, para quem "nota-se mais aproximação entre a líder Janira Hopffer Almada e Felisberto Vieira e Júlio Correia, os dois conhecidos opositores da actual liderança."