Três novos ministros são hoje empossados pelo Presidente da República, passando o executivo liderado por Ulisses Correia e Silva a ter o Turismo e a Economia Marítima em pastas separadas. De governo mínimo, com apenas 12 membros, incluindo o primeiro-ministro, a partir de agora o país passa a contar um primeiro-ministro, um vice-primeiro-ministro, um ministro de Estado, 12 ministros e 5 secretários de Estado.
O Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, disse hoje que o futuro do país depende da integração no vasto mercado da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), para melhor desempenho da economia e atração de investimentos.
O ministro do Turismo, Transportes e da Economia Marítima, José Gonçalves, pediu demissão do Governo, obrigando Ulisses Correia e Silva a mexer, forçosamente e sem que quisesse, no seu Executivo que terá dois novos ministros a partir desta sexta-feira, 10.
A trama, segundo Amadeu Oliveira, envolve crime organizado, introdução de falsidades em processos judiciais, arresto de barcos e recuo de investidores estrangeiros, com consequências nefastas para a credibilidade de Cabo Verde como Estado de Direito, prejuízos para empresas nacionais e estrangeiras, degradação do ambiente de negócios, além do decaimento técnico e moral do sistema judicial.
“O PAICV precisa de mudar dos pés à cabeça e da cabeça aos pés” - afirmou Pedro Pires, em Janeiro de 2017, na cerimónia de abertura do Congresso do PAICV.
Cabo Verde é um país que se respeita. Sempre teve uma política externa hábil, pragmática, neutra e orientada para o desenvolvimento. Por isso mesmo afirmou-se, desde muito cedo, pelo seu prestígio na arena internacional, em grande parte por causa da boa gestão dos recursos públicos, particularmente os resultantes da ajuda pública, como um país útil. As inovações na gestão da ajuda alimentar, a contribuição para a independência da Namíbia e o fim do apartheid na África do Sul, o Acordo de Cooperação Cambial com Portugal, a Parceria Especial com a União Europeia, os...
As declarações de Jorge Santos, Presidente da Assembleia Nacional e segunda figura na hierarquia do Estado, após uma audiência com o Senhor Presidente da República - não se sabe se o assunto foi ou não discutido com Jorge Carlos Fonseca, Presidente em exercício da CPLP -, a propósito da mais recente crise na Guiné Bissau, deixaram o país estupefacto, porque vieram lançar confusão, para dizer o mínimo, sobre o posicionamento de Cabo Verde.