O movimento para o desenvolvimento de São Vicente divulga uma nota de imprensa em que o ponto forte é a justiça, onde entre várias observações e críticas, esta organização da sociedade civil constata que “as pessoas que escolhemos para governar o país estão a falhar de modo inaceitável e reprovável, no desempenho das suas funções”, concluindo que o país está perante “um autêntico desgoverno”, pelo que “precisamos de um primeiro ministro com autoridade e maturidade que governe de facto o país”.
O presidente da Assembleia Nacional que assuma o seu papel de árbitro. Para que o jogo seja limpo, e o interesse coletivo salvaguardado. Em nome do Estado do Direito e do povo que elegeu um conjunto de homens e mulheres para o representar.
O presidente da Assembleia Nacional, Jorge Santos, considera que a deslocalização de dois eventos do Parlamento da CEDEAO, inicialmente previstos para o Sal, é “uma ação hostil e de falta de respeito institucional”, numa carta divulgada esta sexta-feira.
A líder do PAICV insiste com o processo TACV e quer tudo a limpo, com a disponibilização dos seguintes documentos legais: relatório de avaliação da empresa; composição da equipa do estudo; composição da unidade de acompanhamento do processo; e estudo que consegue demonstrar as vantagens do ajuste direto. A obrigatoriedade da partilha destes documentos, alega Janira Hopffer Almada, "está prevista na lei das privatizações e é absolutamente fundamental para se aferir da bondade ou não deste negócio do Estado, e logo, dos cabo-verdianos".
Em carta dirigida ao vice-primeiro ministro e ministro das Finanças, Olavo Correia, cujo teor Santiago Magazine teve acesso, Janira Hopffer Almada, pede ao Governo cópia do contrato de venda da TACV "para efeitos de conhecimento e análise". É um pedido com carácter de urgência e vai coberto pelo artigo 65 do Regimento da Assembleia Nacional.
Na semana em que a Oposição no Parlamento questionou o Governo sobre o estado da comunicação social, Carlos Santos, presidente da Associação dos Jornalistas de Cabo Verde, que também é sindicato da classe, faz o diagnóstico do sector, prognosticando tempos difíceis até o fim do mandato deste Executivo, alertando que “nenhum Governo deveria assenhorear-se da RTC como uma coutada, é um serviço público.”
O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, volta hoje ao parlamento para o debate mensal com os deputados da Nação sobre a situação social e ambiental do país, sob proposta da União Cabo-Verdiana Independente e Democrática (UCID).