… quais as verdadeiras motivações na venda dos 13 imóveis referenciados na resolução 105/2020, de 27 de julho, precisamente neste momento? O que move o Governo a praticar um ato a todos os títulos prejudicial ao interesse coletivo? O que é que o covid-19 tem que ver com a gestão dos imóveis do Estado?
Talvez estamos a viver dois casos, neste novo universo que se tornou hibrido: fomos empurrados para esta fase de “transição” para atingir o desiderato, no sentido e posição de “stand by”… Porque a única certeza que merece a nossa confiança é a segurança na incerteza da “nova normalidade”…portanto “nova” e “normal”, o problema é que ninguém sabe, qual dos dois é que está errado, realmente a denominação recai sobre um significado ambivalente…
"Na rúbrica Despesa com o Pessoal: a Gratificação Permanente, os Subsídios Permanentes, as Gratificações Eventuais e os outros Suplementos, poupar-se-ia 3,436 milhões de CVE. É de referir que segundo o Ministro das Finanças, Olavo Correia, “dos cerca de 206 mil empregos existentes em Cabo Verde, o sector privado contribui apenas com 80 mil, ou seja, cerca de 39%.”. Por não ter havido lay off no público, deveria haver eliminação dos pontos apresentados a fim de dar alguma equidade de sacrifício laboral."
A líder do PAICV, maior partido da oposição cabo-verdiana, considerou esta sexta-feira, 31, que “ o país não está bem, está atónito” e apontou a falta de transparência na gestão da coisa pública como o “pecado capital” da atual governação.
O povo é soberano no exercício do poder. Esta é uma prerrogativa garantida pela Constituição da República de Cabo Verde (CRCV), um estado de direito democrático assento nos princípios da soberania popular, no pluralismo de expressão e de organização político-democrática e no respeito pelas liberdades fundamentais (CRCV, Capítulo 1º, Artigo 2º, 1º parágrafo). Este é um princípio basilar da democracia plena que, no entanto para que seja uma realidade de fato depende da participação efetiva de várias entidades e de uma conjugação de fatores que serão discutidos neste...
Tenho falado até aqui apenas de negócios obscuros envolvendo terrenos em torno da cidade da Praia, alguns quase roçando questões de soberania, dada a extensão dos mesmos e o facilitismo com que a Câmara Municipal da Praia os entrega a pessoas amigas, sem qualquer respeito pela lei, como se houvesse em Cabo Verde duas leis diferentes: uma para certas pessoas, outra para outras.
O candidato independente à Câmara Municipal de Santa Catarina, João Félix Cardoso, disse esta sexta feira, 24, à Inforpress que o município precisa de uma “nova liderança, forte e com um novo modelo de gestão”, para responder aos anseios dos munícipes.