"Nós percebemos, claramente, quando alguém diz que cabe aos privados a profissionalização, por exemplo, dessas artes marciais, o que respeitamos. Porém, é importante sublinhar [saber] que em Estados com natureza ou caraterística económica, como Cabo Verde, nenhum privado daria ao luxo de investir suas poupanças [recursos monetários] em algo, ou seja, em setor como desporto, sobretudo, considerando a intensão inicial de investimento [que é o lucro, como sabemos]. Daí que, a iniciativa estatal é tão importante, quanto necessária, principalmente, pensando em eventuais impactos desse investimento [financiamento], como podemos, muito bem, revelar, nessa mais recente edição, graças ao habitual apoio do emblemático e renomado jornal digital, “Santiago Magazine” [Cf.:https://santiagomagazine.cv/ponto-de-vista/david-de-pina-um-pugilista-fenomeno-revelacao-de-uma-historia-especial. Divulgado a 08.10.2024], razão pela qual, imprimimos os nossos eternos agradecimentos por esse gesto importante.
[…]Quando você acredita em algo, acredita até o fim. Não dê margem para nenhum tipo de dúvida.” A dúvida sempre foi uma porta aberta para o desencorajamento. Por esse motivo, Walt Disney deixa clara a importância de permanecer firme nos seus objetivos e jamais duvidar daquilo que precisa ser feito.
CAMILLE GUILARD, 2022 APUD WALT DISNEY[S.a].
Neste artigo de opinião, pretendemos tecer algumas considerações alusivas às mais recentes teses de desenvolvimento que tivemos a honra e preocupação de apresentar, durante as nossas habituais meditações sobre o progresso e transformação efetiva [desenvolvimento] deste nobre país. Nesta ótica, diríamos que, em termos filosóficos, continua sendo o estabelecimento de compromissos sobre os valores que norteiam, ou seja, que possam ditar [conduzir] a aceleração de um efetivo triunfo económico deste grande país, sobretudo do ponto de vista de suasexpressões geopolítica e geoeconómica,a nível da esfera Sul.
Dizer que essa importância geopolítica e geoeconómica de Cabo Verde, pode estar, também, associada, como podemos constatar, aos habituais elogios, por parte de grandes potências mundiais, a exemplos dos Estados Unidos da América, da Federação Russa[Europa de Leste], assim como da própria Alemanha, na Europa ocidental. É basta lembrarmo-nos das declarações de Hillary Clington [na altura, Secretária de Estado norte-americana], aquando da sua visita ao arquipélago, com a sua passagem à ilha do Sal, em janeiro de 2012, bem como as pronunciadas pelo Presidente da Rússia, Vladimir Putin, aquando da realização da cimeira Rússia-Africa, ocorrida em 2019, na cidade de Soki, para percebermos essa dimensão empática. Trata-se, irmãos de uma espécie de motivação [encorajamento], devendo, a nosso ver, servir, como uma autêntica aspiração para o nosso crescimento e desenvolvimento económico, nas suas diferentes vertentes, em conformidade com a própria intitulação estratégica deste texto.
Até porque, a nossa aproximação ou ligação a Estados altamente industrializados deve, necessariamente, constituir um íman de atração, nos termos desenvolvimentista das coisas, sobretudo os evocados países que têm contribuído, enormemente, para o desenvolvimento de Cabo Verde, em diferentes domínios [educação, formação de quadros, economia e desenvolvimento, no seu todo], mormente, a partir do seu estatuto de Estado soberano, independente e democrático. E não estamos perante retóricas de ignorância, ao evocarmos essa realidade, por via dessas colocações, mas sim, apenas a fazer revelar a importância de relações diplomáticas privilegiadas. Por isso, também não o fazemos na perspetiva de construção de propagandas políticas, a favor de um país, de um grupo [Bloco/União] e/ou de determinadosEstados, no contexto geopolítico, com a atual situação da crise política mundial, marcada, sobretudo pelos acontecimentos em curso, na Europa oriental [o caso Rússia/Ucrânia] e no Oriente Médio [Israel/Palestina]. Não.Isso não é e nunca deve fazer escolas [ou seja, não faz parte da nossa preocupação analítica], em nossas narrativas de desenvolvimento, onde apenas procuramos defender os valores que possam constituir alicerce [alavanca] ao desenvolvimento socioeconómico desta nação, por via de discussão sobre certas teses, podendo ser cruciais para o alcance de um harmonioso desenvolvimento económico. Isto, para dizer que a elucidação de propagandas políticas não faz parte integrante denossas visões de desenvolvimento, se quiserem, para a tranquilidade, principalmente, dos mais variados representantes de algumas potências mundiais, nos termos diplomático das coisas.
Dizer, neste sentido que, do ponto de vista da ciência política [ou seja, segundo a visão politológica dessa realidade], estamos, sem dúvida, perante, principalmente, os valores associados às definição e posição [situação] geoestratégicas de Cabo Verde no mundo, sendo privilegiadas, sobretudo por causa das valências do Atlântico Sul. Esses valores estão, adicionalmente, conjugados com os termos da própria ambição estratégica do desenvolvimento deste país, como não podia deixar de ser. Lembremo-nos que na época, a [poderosa] Dr.ª Hillary Clington tinha, então, dito, já durante a sua visita à Gana, depois de ter pisado o solo cabo-verdiano que, “se quiserem desenvolver, olhem para Cabo Verde – um país de parcos recursos […]”,enquanto que o Presidente da Rússia terá afirmado que os nossos quadros são bastante qualificados. Isto, aquando da cimeira Rússia-África [representada pelo nosso então presidente Dr. Jorge Carlos Fonseca]. Digamo-los, só para perceberem o significado e importância estratégica nacional, do ponto de vista da sua capacidade de mobilização tanto de influências, quanto de parcerias, face à atração de interesses estratégicos, surgidos e/ou que surgem ao-de-fora, apesar da dimensão físico-estrutural deste arquipélago. Estamos a falar de representantes de Estados mais industrializados e desenvolvidos do mundo, exprimindo, com essas considerações, um grande amor a Cabo Verde e a seu povo, servindo de motivação das nossas elites políticas [nossos governantes] e não só, ciente da necessidade de demonstração de esforços [batalhas] conjugados e contínuos, em prol de um desenvolvimento equilibrado deste país [ou seja, nos seus aspetos político, económico e social].
Nesta ótica, nós entendemos muito relevante, realçar, no quadro da necessidade de expressão do valor simbólico deste nosso Estado que, quanto à sua [nossa] posição geoestratégica, alimentada, principalmente, pela sua localização privilegiada no Atlântico Sul, assim como pela sua dimensão físico-estrutural [categórica], explicada pela abrangência marítima do país, que isso constitui uma condição estratégica do nosso desenvolvimento. Se calhar, é essa dimensão atlântica nacionalque tem sido constituído objeto de disputa, por parte de superpotências mundiais, envolvendo os EUA e a ex-URSS, ainda na era colonial[ao final da era colonial], segundo reza a história. Por isso, a nossa constante insistência, em termos de apresentação de teses [ideias] específicas de desenvolvimento não surge à toa. Mas sim, é um dever mural nosso, até para que essas superpotências [EUA e Rússia], bem como a Itália [no Sul da Europa] e Alemanha, p.ex, venham dizer que esse país de parcos recursos, mas com riqueza em termos do capital humano [Recursos Humanos] e se calhar, muito cobiçado, no seio da própria União africana [UA], já é um país desenvolvido! Não é novidade para nenhum desses países [isto é, para os EUA, Alemanha, Itália e Rússia, p. ex.] que CV segue um ritmo elevado de desenvolvimento, sobretudo quando comparado com alguns países da África ocidental.Mas sim, a grande notícia para esses e outros paceiros de desenvolvimento, seria saber, um dia, que CV já é, verdadeiramente, um país rico/desenvolvido. Que grande sonho, irmãos! [risos]. Mas, poderemos chegar lá. E seria uma alegria para todos os homens e mulheres que habitam esta nação, viver, principalmente, essa realidade económica do país. E é nesse sentido que nos tem surgido, ao longo dos tempos, as mais variadas sugestões amorosas de desenvolvimento, através de exibições de artigos de opinião.
A começar pela última tese, tendo a ver com a necessidade, face à profissionalização de artes marciais em Cabo Verde [o Boxe e MMA, principalmente], através da intervenção “estratégica do Estado”. Para um melhor esclarecimento, trata-se da necessidade de aderência [comparticipação] do Governo, a partir de garantias de financiamentos voltados, primeiro, para a sua semiprofissionalização e segundo, para a sua profissionalização, já com a verificação de evidências de ganhos palpáveis. Isto, falando dos termos da sua eventual exploração,já no contexto da possibilidade de viabilização económica desse investimento. Mas, porquê? Para um país insular e subdesenvolvido como Cabo Verde, expondo, ainda, expressas assimetrias regionais, a iniciativa do Estado é crucial para qualquer espécie de desenvolvimento, sobretudo quando estamos perante a questão de ambição [desenvolvimento] desportiva que queremos para este país. Em tese, irmãos, o problema não é ter apenas um país, expondo uma grande dinâmica desportiva, como muito bem pensado, mas é tirar partido de investimentos, em torno dessa dinâmica de desenvolvimento[do desporto], já numa ótica de atração ou contribuição para a sua projeção económica, no verdadeiro sentido das coisas. E isso só será possível, mediante o apoio [intervenção/contribuição] do Estado, em termos de profissionalização, primeiro do “Boxe e artes marciais mistas”, como ecoado na nossa mais recente publicação, onde podemos sugerir a criação de um fundo soberano de investimento, com vocação exclusiva do desporto.
Nós percebemos, claramente, quando alguém diz que cabe aos privados a profissionalização, por exemplo, dessas artes marciais, o que respeitamos. Porém, é importante sublinhar [saber] que em Estados com natureza ou caraterística económica, como Cabo Verde, nenhum privado daria ao luxo de investir suas poupanças [recursos monetários] em algo, ou seja, em setor como desporto, sobretudo, considerando a intensão inicial de investimento [que é o lucro, como sabemos]. Daí que, a iniciativa estatal é tão importante, quanto necessária, principalmente, pensando em eventuais impactos desse investimento [financiamento], como podemos, muito bem, revelar, nessa mais recente edição, graças ao habitual apoio do emblemático e renomado jornal digital, “Santiago Magazine” [Cf.:https://santiagomagazine.cv/ponto-de-vista/david-de-pina-um-pugilista-fenomeno-revelacao-de-uma-historia-especial. Divulgado a 08.10.2024], razão pela qual, imprimimos os nossos eternos agradecimentos por esse gesto importante.
Sendo assim, na nossa visão estratégica de desenvolvimento, cabe ao Estado entrar, assumindo, deste modo, o financiamento dessa [semiprofissionalização], i.e, o patrocínio mais expressivo de eventos desportivos com a mais alta performance possível e, é um apelo que estamos a fazer]], contribuindo para a projeção de uma imagemsui generideste país no mundo, conquistando o coração dos participantes [os nossos concidadãos, turistas e investidores] e despertando emoçãonos visitantes [Turistas, sobretudo estrangeiros]/participantes, podendo garantir a viabilidade económica desse investimento, conforme as considerações reveladas nesse artigo de opinião.Veja que estaremos, com essa ambição de desenvolvimento, a fazer disputar cintos [títulos], com os lutadores a desafiarem uns aos outros, assim como acontecem nos mundos desenvolvidos. E será, também, uma oportunidade de os nossos artesões [sapateiros, alfaiates] se dedicarem nesse mundo [mercado]] inovador de investimento, consistindo, p.ex., na confeção de cintos [cinturões especiais], para um segmento específico de mercado. Até porque, já não temos nenhuma dúvida, como é óbvio, que a partir daí, poderemos verificar a atração de interesses privados, em torno da realização desse género de investimento.
Com isso, para dizer, particularmente [já falando na 1ª pessoa do singular], que não vou nem posso tirar uma única vírgula, sobre essa tese parcial de desenvolvimento, devendo consistir na necessária intervenção do Estado, quanto a jusprofissionalização de artes marciais [a começar pelo Boxe] em Cabo Verde, podendo traduzir, de uma forma expressiva, no desenvolvimento socioeconómico deste maravilhoso país. Veja que a história do Boxe se remonta ao séc. XIX, tendo sido surgido numa das colónias britânicas do continente africano, a partir da inspiração na guerra do galo, mediante a posterior exploração de lutas entre escravos. E o quê? A partir daí, foi necessário que o Estado desenvolvesse iniciativas de investimento, em torno da exploração dessa arte marcial, promovendo e financiando, supostamente, atividades e/ou eventos desportivos, para que, assim como os EUA, estar, hoje, a Inglaterra, bem como outros países nórdicos, a mobilizar quantias exorbitantes [multimilionárias] em termos de impostos, servindo para os seus próprios desenvolvimentos, mediante definição e execução de políticas públicas chaves, em prol dasua evolução e transformação económica. Dizer, igualmente, que essa oportunidade milionária não passa despercebida, a nível de alguns Estados leste europeus, onde, também, existe uma cultura desportiva de excelência, tendo atraído, mesmo, a atenção e simpatia de profissionais europeus de artes marciais, como lutadores de Boxe e MMA. Portanto, é essa política [reforma ou dinâmica económica] que gostaríamos que CV adote para o seu desenvolvimento. Isto é, a introdução de uma espécie de investimento, podendo garantir, futuramente, um império milionário para esta grande nação!
E não pensem estarmos numa investidura de marketing pessoal! Nunca. Estamos, com isso, a defender, verdadeiramente, um caminho, ou seja, uma opção estratégica de desenvolvimento, razão pela qual fizemos a questão de apontar a história dos EUA, assim como da Inglaterra, nesse campo de desenvolvimento económico. Quanto a essas referências histórico-económicas, imaginem quanto, p.ex, os EUA arrecadaram em termos de mobilização fiscal [imposto], a quando da mais recente luta entre os pugilistas Mike Tyson [hoje, quase 60 anos de idade] e Jake Paul? Essa resposta é simples: Umcofre milionário, ou seja, milhões de dólares, numa única noite. Segundo informação de fontes seguras, nesse mais um grande evento de boxe, sendo proporcionado pelas industrias cultural e desportiva, onde os bilhetes em lugares vipes [mais próximo do ring]custavam alguns milhões de dólares, ou seja, quase 3 milhões por venda de um único bilhete. E houve registo de participantes que aumentaram suas fortunas durante esse evento, em virtude de aderência à cultura de apostas de vitória em determinado pugilista. Por exemplo,o grande lutador Britânico de MMA KonorMcGregor terá perdido 2 milhões de dólares nesse evento, ao apostar no pugilista norte americano Mike Tyson que terá perdido para Jake Paul [30 anos mais novo]. Isso, em reforço da credibilidade em torno da defesa da tese de profissionalização de artes marciais no país.Sim, a nossa aposta será, também, no segmento de mercados milionários, simpatizantes do desporto, já que pretendemos diversificar a nossa oferta turística.
Uma outra tese de desenvolvimento apresentada, está relacionada aos eventuais impactos económicos, decorrentes de medidas relacionadas com o desenvolvimento de políticaspúblicas, destinadas ao incentivo de redução de taxas de juros, junto do setor bancário, tendo sido, igualmente, constituído objeto de nossas reflexões [Cf.: https://santiagomagazine.cv/ponto-de-vista/estado-e-geopolitica-da-importancia-de-inovacoes-reformas-economicas-em-torno-da-juventude-crescimento-e-desenvolvimento-economico-e-social-i, divulgado a 05.04.2024]. Só para dizer, a título argumentativo, que continuamos, firmemente, a defender a necessidade de introdução de políticas de redução contínua de taxas de juros, estando ciente do papel do governo central, através da intervenção de entidades governamentais, i.e, com vocação ou responsabilidade específica para esse exercício económico, podendo traduzir [contribuir] na melhoria da qualidade de vida, sobretudo da camada social mais vulnerável, assim como do funcionamento efetivo de pequenas e médias empresas. Continuamos firmes na possibilidade de reprodução de tais impactos económicos, então referidos [Cf.: idem], num cenário de introdução ou concretização dessa iniciativa política.
Mas antes de terminar esse nosso raciocínio, abro um habitual parêntese [na primeira pessoa do singular], em referência a uma das colocações expressa na edição anterior, tendo a ver com retóricas voltadas para assédios, como sendo entraves ao desenvolvimento. Para dizer que, normalmente, quando expresso determinados desafios de desenvolvimento, não os faço, em defesa de meus próprios interesses, mas em respostas aos desafios que se me colocam. Assim, ao dizer, p.ex, que constitui minha curiosidade, saber sobre os termos [jurídicos] da demonstração de amizade e carinho, ao elogiar pessoas próximas, sendo partes constituintes de nossas relações de amizade, estou, com isso, a procurar resposta aos desafios de determinadas pessoas, junto à minha pessoa de influenciador e/ou formador da opinião pública e, nada mais do que isso. Sem dúvidas que, o que tenho adorado em diferentes fases de minhas vivências e sobretudo da construção do meu percurso académico e profissional, são e continua sendo a apreciação de belezas femininas, dentro e fora deste país, em respeito à valorização, mormente, do que é nosso. Isto, embora não tenha, sobretudo nos últimos tempos, encontrado tempo suficiente para me aventurar, in loco, em aventuras amorosas, por causa da necessidade de constantes mobilização de conhecimentos e experiências, necessários para servir à sociedade civil, a mim mesmo, bem como ao Estado e/ou às instituições da república. Para além disso, sinto-me, profundamente, comprometido com o pensamento profícuode teses ou ideias de desenvolvimento desta nação.
Costumo dizer se tratando de um dever, verdadeiramente, mural meu [risos].E, apesar de tudo, veja [m] que não é novidade a existência de profissionais [pessoas] da classe média e não só, queixando sobre dificuldades de encontrar parceiros decentes visando, inclusive, o estabelecimento de compromissos amorosos. E não estamos a falar apenas de representantes do sexo masculino, mas também do feminino. Até porque, muitas vezes essas reclamações costumam ser formuladas ou reveladas por jovens mulheres, acabando, por vezes, por exprimir [reclamar] a exacerbação de retóricas de assédio sexual, particularmente. Há quem diz assistir reclamação da parte,p. ex, de representantes do sexo feminino [ou seja, mulheres jovens] relatando apreciar/apaixonar-se deum determinado sexo oposto, mas temendo se aproximar muito, por causa dessa questão. O que é certo é que devemos considerar os termos do regulamento inerente [sobre] à questão de assédios [mural, sexual e demais tipos], sobretudo em matériada proteção sobretudo das nossas mulheres, mas sem nunca exagerarmos nesse item. Istoporque uma eventual exacerbação a cerca de medidas punitivas, colocaria em causa a reprodução social, evitando expor ou contribuir para a frieza de poucos homens e mulheres jovens que nos restam em solo nacional [risos]. Aconselhamos acompanhar as constantes declarações do [ElonMusk] homem mais rico do mundo [sendo, hoje, parte integrante do novo governo americano a ser liderado por DonaldTrump],a cerca danecessidade de assegurarmosa sobrevivência de civilizações, ou seja, da nossa humanidade, mediante expressas políticas de recuperação natalícia.Até porque, hoje há Estados debatendo, constantemente, sobre essa retórica de aumento da estrutura demográfica, por causa do envelhecimento contínuo de suas populações.
Sãos os casos, p.ex, do Japão, da Noruega, da Rússia e alguns países da Europa oriental, assim como da própria Espanha, na região ibérica europeia.Veja que a Espanha já está a proporcionar eventos culturais relacionados sobretudo com a necessidade de entretenimento [diversões /lazer] de seus jovens, cujo foco principal seria, sem dúvida, uma óbvia reprodução, isto é, a revolução da natalidade.E, se não nos enganamos, o governo espanhol já está garantindo bolsas culturais a jovens, nesse sentido. Não sabemos, o que tem feito o Estado português [a que estamos mais próximos] nessaótica, mas sabemos que há uma demanda muito grande, em torno da necessidade de recuperação da componente demográfica, por causa do expresso envelhecimento da população, agravando-se, ainda mais, com a falta de homens em idade, segura ou eficazmente, reprodutiva. Sim. Dizer que não constituem dúvidanenhuma, o facto de que os homens podem reproduzir, mesmo, em faixas etárias situadas ao extremo da tabela. Porém, todos sabemos que existem, por vezes, algum risco, podendo comprometer o nascimento saudável de criânças, do ponto de vista reprodutivo/fecundativo para o contexto demográfico de uma nação. Bem, nos últimos tempos, grande parte dos nossos jovensem idade reprodutiva, mergulhou na emigração europeia, engrossando, um pouco, a estatística demográfica portuguesa.Dizer que CV já deve estar a preocupar com essa questão de recuperação natalícia, mediante definição e execução de políticas públicas credíveis que venham viabilizar, principalmente, a prosperidade económica desta nação, evitando não só a emigração de nossos cidadãos, mas também a fuga de cérebros, como já referido, algumas vezes, mediante as nossas habituais narrativas de desenvolvimento.
Concluímos esta reflexão sobre essas teses parciais de desenvolvimento, retomando a declaração de Walt Disney, reproduzida por Camille Guillard, no início deste artigo de opinião, ao aconselharmo-nos, por outras palavras, que nunca devemos desistir dos nossos objetivos, em qualquer que seja circunstância, devendo, pelo contrário, nele permanecer, mediante o nosso foco e determinação. E é isso que constitui a nossavisão, devendo ser, por sua vez, o de Cabo Verde, de um modo geral, ou seja, o de sempre seguirmos em frente, lutando para o alcance do desenvolvimento que todos almejamos para este belo e amável país, tendo a ver com a construção do estatuto de umpaís desenvolvido, a curto ou médio prazo. Sim, irmãos, vamos conseguir, porque somos capazes de mobilizar recursos para tal. Praia,Janeiro de 2025
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