A revista de educação, ciência e cultura Artiletra que está de regresso às bancas nacionais em comemoração do seu 33º aniversário, homenageia o poeta Oswaldo Osório falecido no dia 30 de Outubro, na Praia, aos 86 anos.
Morreu esta madrugada o grande escritor e poeta Oswaldo Osório pseudónimo de Osvaldo Alcântara Medina Custódio, vítim de doença prolongada, aos 85 anos.
Os autores Germano Almeida e José Luiz Tavares, assim como as autoras portuguesas Hélia Correia e Nuno Júdice e o autor moçambicano Álvaro Taruma, estão entre os dez finalistas do Oceanos – Prémio de Literatura em Língua Portuguesa, que premiou este ano, o escritor cabo-verdiano Joaquim Arena.
Han Kang, a poeta sul-coreana, sucede ao norueguês Jon Fosse ao receber a maior distinção literária do mundo, atribuído pela Academia sueca, pelo valor de 11 milhões de coroas suecas. A entrega do prémio decorrerá a 10 de dezembro
Resumidamente, o texto do Comandante Elias Silva é uma obra rica em conteúdo e crítica social, que provoca o leitor a refletir sobre a política em Cabo Verde e a necessidade de um compromisso renovado com a ética e o bem-estar coletivo. A prosa é clara, envolvente e, acima de tudo, necessária em tempos em que a política muitas vezes se distancia das necessidades reais da população. A coragem do autor em expor suas opiniões e experiências é digna de elogio e merece ser amplamente divulgada e discutida.
O anterior ministro que só tinha olho e boca para as suas bazófias, dizendo que «morabeza» era maior festival literário da áfrica de língua portuguesa, como se fosse isso o que mais importa, importando de Portugal um modelo sugador dos parcos recursos nacionais, sobretudo nefasto à ecologia literária cabo-verdiana, mas nunca olhou para o trabalho que se faz Moçambique, quer ao nível do investimento na literatura, quer ao nível dos jurados dos prémios relevantes da lusofonia. Alguém achará que é por acaso que os dois prémios Camões atribuídos a escritores cabo-verdianos...
O poeta tem lutado, à sua maneira, contra a “tara da nacionalidade” e as “peias da identidade”, que a instituição, veículo societário movido a energia social, tende a impor-lhe a contrapelo de sua vontade, mas é justo salientar, quanto à crítica, que ele tem fornecido o arsenal significante e significativo que autoriza a sua radicação no arquipélago. Aliás, não podia ser de modo diferente. Que o poeta se avantajou e ultrapassou a condição arquipelágica, a insularidade do sujeito, das ilhas e da sociedade nacional, para se expandir pelas comunidades de língua...