Como conciliar os interesses e prejuízos causados ao Partido e seus militantes, mais de 34 mil, espalhados pelas ilhas e pelo mundo, os quais já estavam mobilizados, com agendas, planos e despesas realizadas em prol destas eleições? Com os interesses/caprichos de único militante, que se quer candidato era? Que não é atingido pessoal e directamente de nenhuma forma? Este acórdão sobrepõe os interesses desse militante, que não é candidato, cujos interesses directos não são, de sorte alguma atingidos, acima dos interesses dos próprios candidatos, que a existirem vícios, seriam...
Quem protege a mãe que volta do mercado com o coração na boca? O estudante que esconde o telemóvel no fundo da mochila? O comerciante que investiu no seu negócio e cria postos de trabalho? O emigrante de visita à família? Ou o turista que contribui para o PIB nacional? A polícia, essa, continua na sua grande missão de não fazer nada. Patrulham ruas onde nada acontece e justificam a sua inércia repetindo, como um disco riscado: “Não há meios.”
Todos nós pertencemos a uma estatística qualquer: pessoas do grupo sanguíneo O-positivo, pessoas sem acesso a água potável, pessoas que falam três idiomas, pessoas que nunca andaram de avião, e tantas outras. Manuela faz parte do grupo de pessoas cujo nome do pai não consta na certidão de nascimento. Um vazio que a acompanhou desde a infância, até se tornar numa mulher independente, com clara consciência do que quer, e principalmente do que não quer da vida. Isto é uma contextualização um pouco injusta, devo admitir. É claro que ela é muito mais do que alguém que não foi...
Uma mulher de 40 anos, foi detida pela Polícia Judiciária no sábado, 1 de Março, no Aeroporto da Praia com 98 cápsulas de cocaína (1.099,77 gramas) que transportava no próprio organismo. A suposta traficante, que desembarcava de um voo proveniente da Guiné-Bissau, vai aguardar julgamento em prisão preventiva.
"De facto, a psicologia organizacional diz-nos que reconhecemos como líderes pessoas que falam muito, independentemente do que eles dizem e pessoas que aparentam ser confiantes independentemente da sua competência".
Outra vez a Procuradoria-geral da República no meu encalço. Outra vez a justiça a querer tapar a boca de quem, por missão e dever profissional, tem obrigação moral de informar o país sobre o que acontece no país. E de novo, o Ministério Público a vir ensaiar um voo protector sobre o ninho dos cucos que quer defender: aconteceu com o ministro Paulo Rocha, suspeito de homicídio, e ocorre agora com Carlos Santos, acabadinho de sair do governo por – ele próprio o admitiu – suspeitas de lavagem de capitais. Sintomático o posicionamento da Procuradoria, não?
O presidente da República entende que “há quem, sim, deva ser responsabilizado pelas fugas de informações de processos ainda em segredo de justiça e que estão sob a sua guarda, mas nota que “os jornalistas não podem ser perseguidos pelo simples facto de estarem a fazer o seu trabalho.