O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, volta hoje ao parlamento para o debate mensal com os deputados da Nação sobre a situação social e ambiental do país, sob proposta da União Cabo-Verdiana Independente e Democrática (UCID).
O primeiro-ministro (PM) revelou hoje que o seu Governo transferiu entre 2016 e 2018 uma “média anual de 7,1 milhões de contos” para resolver os problemas sociais, contra uma média de 5,1 milhões por ano do Governo do PAICV.
A União Cabo-Verdiana Independente Democrática (UCID), classifica de “crítica” a situação social em Cabo Verde e pede que o Governo clarifique as regras do programa de requalificação urbana e acessibilidades (PRRA), em fase de execução.
Na era do populismo e da demagogia, os governos actuais adoptaram como self defense um ataque feroz à imprensa independente, chamando tudo o que não lhes agrada de fake news. O Governo de Ulisses Correia e Silva seguiu esta corrente e vem hostilizando jornais privados, como Santiago Magazine, numa infeliz tentativa de desacretidar os órgãos e os seus jornalistas. Mas, afinal, quem está a mentir? Chegamos, pois, à pós-verdade.
O Aeroporto Internacional Nelson Mandela tornou-se num dos maiores aeroportos do país. Com a restruturação, o Governo investiu montantes avultados, entretanto, o presidente do Conselho de Administração da Aeroportos e Segurança Aérea (ASA), Jorge Benchimol o negócio ainda não é rentável.
Surreal a pergunta em título. Mas ganha legitimidade e fundamento quando as declarações de uma governante, no caso Eunice Silva, ministra das Infraestruturas e da Habitação, e da oposição, no caso presidente do PAICV, Janira Hopffer Almada, se convergem no sentido de que o governo pretende esconder cerca de 400 mil contos destinados ao financiamento do Programa de Requalificação, Reabilitação e Acessibilidades (PRRA) ao controle do Tribunal de Contas. Sim, ganha legitimidade e fundamento, quando são os próprios órgãos do poder do Estado - que criam as leis - a inventar...
A Organização das Nações Unidas (ONU) garantiu esta semana que vai apoiar Cabo Verde na realização do recenseamento da população e habitação, orçado em 5,8 milhões de euros, prometendo ainda ajudar a mobilizar o apoio de outros parceiros.