O primeiro-ministro, descaradamente, insiste em atirar areia para os olhos dos cabo-verdianos, numa peregrina intenção de cegar mentes e camuflar verdades insofismáveis. Há um ministro suspeito de cometer crime de homicídio? Sim. Há um dilatado proteccionismo a esse governante? É claro e cristalino. E se o gato se manteve escondido com rabo de fora, agora a manta caiu e o bicho apareceu desaforadamente nu: O Governo admitiu processar jornais – Santiago Magazine e A Nação, cá de casa, e o jornal Tal & Qual, de Portugal – por noticiarem, novamente, que Paulo Rocha estaria...
Precisamos manter-nos alerta, para não retrocedermos, não podemos de forma alguma deixar que este gigantesco ganho que foi o 13 de Janeiro se perca, pelo populismo pelo autoritarismo, pela descrença na justiça, pela falta de tolerância, pelo empobrecimento do discurso político, pela banalização de cargos de Estado, pela fulanização e pessoalização do discurso político, pelo desrespeito pelas escolhas legítimas do povo, pela falta de sentido de Estado e vários outros sinais que temos vivenciado e ainda assim negligenciado.
O Presidente da República disse hoje que a democracia cabo-verdiana “não vai bem”, justificando que cerca de 73 mil cabo-verdianos vivem em situação de extrema pobreza, 46 mil em situação de crise alimentar aguda, num país com elevado desemprego jovem.
Os radicalismos vendem soluções fáceis para tudo, explorando os descontentamentos, as imperfeições, muitas vezes a ineficácia da democracia com impactos negativos para a grande maioria das populações. O mais grave é que muito pouca gente está se empenhando do ponto de vista cívico e político em defesa da democracia liberal e do Estado de direito. Não se vislumbra uma tomada de consciência coletiva e quiçá institucional sobre a necessidade de defendermos a democracia liberal nos seus 4 pressupostos estruturais, segundo Fukuyama (2022): "(1) individualista - a primazia moral da...
O vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças disse hoje que um partido como o PAICV, “que executa contragolpes, acusa sem factos e usa palavra duras” na sua comunicação política “não tem moral” para exigir pedidos de desculpas.
E em conversa com um amigo, ele definiu cidadão do bem da seguinte forma “É um cidadão que vai ter chances de conseguir porte de arma, e consequentemente puder comprá-las, e são os mesmos que criaram os guetos por causa das suas políticas discriminatórias, que levaram a que "filhos da mãe" não tivessem boa educação e caíssem na má vida e no crime.
O Movimento para a Democracia (MpD-poder) vai avançar, no início do próximo ano, com uma auditoria às obras do Mercado do Côco, na Cidade da Praia, “devidamente orçamentada e incluído no orçamento privativo da Assembleia Nacional”.