Companhia aérea cabo-verdiana deverá retomar as ligações internacionais só na próxima sexta-feira, 22, com um avião alugado. A avaria no Boeing já gerou 200 mil contos de prejuízo.
Megulhada numa profunda crise financeira e funcional, sem avião, sem negócios e com um elevado custo fixo para pagar, o ministro das Finanças, Olavo Correia, disse hoje que o Goveno assume os prejuízos que a transportadora aérea nacional (TACV) está a ter com o cancelamento dos voos derivado da avaria do único avião, e avançou que os salários dos trabalhadores estão também garantidos.
Passageiros retidos em São Vicente com destino à Europa, EUA e Brasil continuam a aglomerar-se à porta da delegação da TACV, à procura de informações sobre o reencaminhamento dos seus voos, já que a companhia encontra-se sem avião.
Cabo Verde poderá representar uma alternativa a Madeira e Canárias no tráfego de cruzeiros de médio percurso e cruzeiros regionais e transatlânticos, aproveitando o momento de crescimento do tráfego internacional de cruzeiros, e em particular desta zona geográfica.
Os voos internacionais da TACV estão todos cancelados até ao dia 11 de setembro. A razão: avaria de aparelhos. A situação está a causar muita indignação entre os passageiros, muitos dos quais aguardam há já quase uma semana para que a companhia apresente uma solução.
A Empresa Nacional de Administração dos Portos de Cabo Verde (Enapor) registou no primeiro semestre de 2017 um “crescimento sustentado do movimento de mercadorias nos portos nacionais de 11,1%, um acréscimo de 111 mil e 763 toneladas de cargas em relação ao período homólogo de 2016”.