As Nações Unidas vão disponibilizar 18 milhões de euros a Cabo Verde este ano, no âmbito do novo programa quinquenal de apoio, que irá priorizar áreas como o desenvolvimento e crescimento sustentável, governação, política pública e justiça.
O governo de Cabo Verde quer conseguir dos parceiros internacionais perdões parciais da dívida pública, assumindo o compromisso de reinvestir esses valores em setores que promovam o desenvolvimento, declaou à agência Lusa o ministro das Finanças, Olavo Correia.
50 mil cabo-verdianos estão na miséria total. Os números foram avançados ontem, sexta-feira, 10, pelo ministro das Finanças, que promete baixar esse índice e "mudar o quadro de vida desses cabo-verdianos e construir um país melhor”.
Na cerimónia de abertura do IV Fórum Mundial de Desenvolvimento Económico Local (FMDEL), o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva (UCS), defendeu que o desenvolvimento local é um tema caro para Cabo Verde, que, por ser um arquipélago, obriga o país a encontrar soluções de desenvolvimento para cada ilha.
Governo apresentou há menos de um mês um plano que prevê o crescimento da economia até 7 por cento nos próximos quatro anos. O FMI acaba de publicar um relatório a contradizer tal cenário: até 2022, o PIB de Cabo Verde não crescerá mais de 4,1%.
Encontro com os líderes da UCID e do PAICV acontece hoje, 15,nas vésperas da assinatura do documento.