O vulcão Lewotobi Laki-Laki, no leste da Indonésia, expeliu hoje uma coluna de cinzas com mais de 18 quilómetros de altura, semanas após uma erupção que levou ao cancelamento de voos para Bali.
É fundamental que o MPD, enquanto partido hoje no poder e herdeiro do pluralismo democrático conquistado a partir de 1991, respeite o legado da independência com a grandeza e a responsabilidade de Estado que o momento exige. Corrigir distorções não é apenas um dever político, mas um imperativo moral e patriótico. O reconhecimento do papel do PAIGC, de Cabral, e de todos os combatentes da liberdade da pátria não é um favor a fazer à oposição ou a um partido, mas um tributo de justiça à fundação da República. A independência de Cabo Verde em 5 de julho de 1975 não foi um...
.Completam-se hoje 50 anos que Cabo Verde se tornou um país independente da antiga potência colonizadora, Portugal.
A minha geração não viveu a guerra, mas colhe os frutos da luta. A minha filha Nicole conviveu com duas bisavós, e isso, para mim, é uma bênção rara. Ela recebeu delas moedas com carinho para comprar rebuçados e, sobretudo, recebeu bênção de quem sobreviveu para contar a história. Uma herança invisível mas valiosa. Hoje, ela cresce livre, com direitos e escola, sem ter de carregar lata à cabeça para buscar água ao poço. É por isso que, hoje, ao celebrar os 50 anos da nossa independência, não penso só em datas. Penso em pessoas. Penso na resistência das mulheres como as...
A produção do carvão vegetal continua a ser uma importante fonte de subsistência para muitas famílias na ilha do Maio, apesar da redução da actividade e da diminuição do número de produtores nos últimos anos.
Cabo Verde tem o dever de não deixar o nome de Tututa cair no esquecimento. Porque sem memória, não há cultura. E sem cultura, não há futuro. Precisamos dar a conhecer esta mulher aos jovens. Mostrar-lhes que o talento não tem género, que a excelência pode nascer nas ilhas mais pequenas, e que há heroínas silenciosas que deixaram marcas profundas na nossa história.
A nossa independência não foi um ponto final. Foi o início de uma responsabilidade imensa. Cinquenta anos depois, temos o dever de olhar em frente com a mesma fé que nos trouxe até aqui. Ergamos a cabeça! Abramos os olhos! Fechemos os punhos! Porque Cabo Verde não é uma marca turística. É um povo vivo, que pensa, que sente, que luta e que ama. E enquanto houver um só cabo-verdiano com fome, enquanto houver uma só criança sem escola, uma só mulher silenciada, um só jovem a querer partir por desespero… então, a luta continua.