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A (Re)construção do cânone literário caboverdiano pelo olhar das antologias - Quinta Parte

...a experiência bi(multi)lingue na literatura caboverdiana remonta ao poeta neo-clássico José Lopes – autor de obras em francês (com destaque para Ombres Immortelles), em inglês e, até, em latim-, passando por João Vário que, no âmbito da obra de toda a sua vida Exemplos, publicou dois livros de poesia em francês, designadamente Exemple Reistreint e Exemple Irreversible, tendo igualmente cogitado, anunciado e preparado, em larga medida, a publicação de dois livros de poesia em inglês, intitulados European Example e American Example, e culminando no poeta modernista e...

"É ka Lobu ki Fase". Un munumentu pa ristituison di dignidadi di povu i di língua kabuverdianu

[Aprizentason di livru “É ka Lobu ki Fase - Stórias di Nha Tiu Lobu i dotus Inda Mutu Más Lobu, O Tratadu di Mizéria i Grandeza di Pátria Kabuverdi” di José Luiz  Tavares]

Stória di kusa modi ki bai  

Nhos dexa di konta mintira / Nhos pára di ngana nosenti / Nhos branda furta kusa di algen / Nhos lenbra nhos mizéria di onti.

Mudjer ki ta toka-m

Y la / bo é úniku mudjer / ki N ka ta skesi de-l

Será que a base Social e Educacional Cabo-verdiana está assente na herança Matriarcal/Matrilinear ou Patriarcal/Patrilinear. Eis a Questão?

Um dos grandes fenómenos dos finais do século XX, que se expandiu, ainda que a passos lentos, a uma escala planetária, foi a emancipação da mulher, que deixou de ser aquela figura de segundo plano no universo da família. Em vez de continuarem cingidas a esse papel, tornaram-se grandes empresariais, investigadoras, professoras, políticas, cientistas, desportistas de alta competição, deixando de depender única e exclusivamente do marido/pai de filho para o sustento da família. Hoje, as mulheres são tão ou mais competitivas que os homens no mercado de trabalho, ocupando grandes...

Comentários e subsídios para os actuais debates e polémicas sobre a situação linguística em Cabo Verde - O meu contributo pessoal. PARTE V

Contrariamente ao propalado pelos antigos e pelos novos detractores do crioulo e, em especial, do ALUPEC, este tem-se demonstrado como o mais funcional, económico, coerente e de mais fácil aprendizagem de todos os alfabetos até agora utilizados na escrita do crioulo, sendo ademais o único com capacidade de respeitar e reproduzir completa e totalmente na escrita a integridade, a autenticidade e a (in)completude fonético-fonológica de todas e quaisquer variantes insulares, regionais, sociolectais, dialectais e, até, ideolectais da nossa língua materna de identidade nacional,...

É Ka Lobu Ki Fase - II

Segunda sequência (Bera & Euritristi). Com isto fechamos a publicação de partes do livro "É Ka Lobu Ki Fase", da autoria de José Luiz Tavares