O cabo-verdiano é um povo sui generis. De quando em quando lá estamos nós a aplaudir feitos menores e, de repente, a criticar atitudes que nos deviam orgulhar. Amiúde, há tentativas avulsas de nos tentar condicionar o raciocínio, como se fossemos bonecos pré-programados para executar tarefas.
Ontem, dei comigo a pensar que nesta vida não pode valer tudo.
A Polícia Judiciária do Sal – DICS, na manhã desta quinta-feira, 12, fora de flagrante delito, um individuo do sexo masculino, de 22 anos, acusado da prática de quatro crimes de Abuso Sexual, com penetração, na sua forma agravada de uma menor de 13 anos, ocorridos entre Julho de 2017 e Janeiro de 2018.
A ministra da Justiça considerou hoje, no Mindelo, que é necessário, no decorrer dos processos de crime sexual contra crianças, “particular sensibilidade” e que elas sejam vistas como “o essencial” por detrás dos papéis que constituem os autos.
Os três juízes do tribunal de segunda instância decidiram aumentar a pena de 9 anos e seis meses de prisão para 12 anos e um mês.
“Se para continuarmos a luta é necessário matar a nossa própria gente, eu me retiro e vou cuidar da minha vida”.