Donald Trump disse que, se injetássemos inseticida nas pessoas, estas se tornariam imunes ao Coronavírus. Sendo certo, para o sistema cabo-verdiano, político e judicial, é urgente a aplicação de injeções com raticida, por que já, só a ratoeira têm-se revelado ineficaz quanto a sua desratização. E os gatos de hoje já não comem ratos. São bué compinchas e até nas salas de baile já se coabitam ao ponto de se dizerem: «resta-m dama pa N da un vólta té», ou seja: «permite-me dançar um pouco com a tua namorada». Esta suposta metáfora retrata a realidade do nosso sistema...
1. Hesito em discorrer sobre este assunto tão melindroso como perplexo, que deveria merecer da parte das Autoridades do meu país um olhar holístico, ancorado numa Inteligência Estratégica de forma a garantir que a " MÃO INVISÍVEL DO PODER" que está por detrás deste caso, não manche todo o nosso capital diplomático. Infelizmente não tem sido o caso!
O Governo acaba de demitir Gil Évora, "com efeitos imediatos", do cargo de presidente do Conselho de Administração da EMPROFAC, alegando "violação dos deveres inerentes ao gestor público e desvio da finalidade das funções”.
O Governo afirma que tem garantido a defesa do empresário Alex Saab Móran, detido no arquipélago e com pedido de extradição pelos Estados Unidos, considerado testa-de-ferro de Nicolás Maduro, negando ter enviado emissários à Venezuela.
O ex-juiz espanhol Baltasar Garzón, líder da equipa internacional que tenta travar a extradição de Alex Saab para os Estados Unidos, acusou este domingo, 16, as autoridades cabo-verdianas de prejudicarem a defesa, recusando duas vezes a entrada de um advogado.
O ex-juiz espanhol Baltasar Garzón (foto) acusou os Estados Unidos da América (EUA) de “instrumentalizarem”, por razões políticas e eleitorais, a extradição do empresário colombiano Alex Saab, acusado de ser testa-de-ferro do Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, e detido em Cabo Verde.
"Vejo-me obrigado a escrever-vos, dada a grande injustiça cometida. Foi-me negado o direito a uma audiência e a minha equipa de advogados não teve acesso ao relatório do procurador, algo sem precedentes na história jurídica de Cabo Verde", afirma Alex Saab, Enviado Especial. Cabo Verde, 10 de agosto de 2020.