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Política de História, Memória e Identidade em Cabo Verde – Parte III  

...faz todo sentido o que presidente do IPC disse acerca da necessidade de uma nova edição sobre História Geral de Cabo Verde. Aliás, essa necessidade já se encontrava prevista, pois, a DGPC e o IICTP notavam “Qualquer que seja o grau de aceitabilidade do produto final, é sempre possível uma outra versão da História de Cabo Verde, tanto melhor como pior do que esta.” Portanto, já é tempo de avançar com esse projeto, inclusive hoje temos melhores condições para uma versão melhor da nossa história. Falta apenas a vontade política!

Política de História, Memória e Identidade em Cabo Verde - Parte I

Este artigo vai debruçar sobre alguns aspetos referentes ao projeto de escrita da “História Geral de Cabo Verde”, com enfoque na sua historiografia (temas articulados e elaborados), algumas críticas e o impacto da mesma historiografia no atual sistema de ensino e na configuração da identidade caboverdiana. Sendo assim, o artigo está dividido em: Parte I: Projeto de História Geral de Cabo Verde; Parte II: Historiografia: omissões e assuntos silenciados; Parte III: A política educacional de mestiçagem em Cabo Verde; A Luta Contra o Branqueamento de História de Cabo Verde.

“CABOVERDURAS”. Economista Paulino Dias chama de autêntica "salgalhada" novo contrato de concessão dos transportes marítimos

“Esta autêntica "salgalhada" nos transportes marítimos em Cabo Verde entrará certamente para a História. E para os manuais de Economia, estudada em Faculdades do mundo inteiro”, é desta forma que o economista santantonense Paulino Dias se referiu, numa publicação feita no Facebook, ao novo contrato de concessão dos transportes marítimos. 

Transportes inter-ilhas. Abraão Vicente pede “paciência” aos cabo-verdianos

O ministro do Mar, Abraão Vicente, pediu esta terça-feira, 11, “paciência” aos cabo-verdianos perante a situação dos transportes marítimos inter-ilhas, que tem preocupado a população e várias personalidades, entre eles os bispos de Mindelo e de Santiago.

Deputados, sim. Funcionários coloniais, não.

A classificação da língua portuguesa como património cultural imaterial, numa altura em que a língua que é a maior expressão da nossa identidade cultural, do nosso modus vivendi e da nossa forma de ser e estar no mundo, vive no exílio na sua própria terra natal, revela-se um grande insulto, desdém e provocação aos falantes da língua cabo-verdiana.

Preços em Cabo Verde aumentaram 0,7% em fevereiro e 7,3% num ano

Os preços em Cabo Verde aumentaram 0,7% no mês de fevereiro, face a janeiro, acumulando uma subida de 7,3% no espaço de um ano, indicam dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE).

O caso Amílcar Cabral. Apontamentos críticos a propósito do princípio e do projecto da unidade Guiné-Cabo Verde - Duodécima parte

A comunidade bissau-guineense radicada em Cabo Verde parece ser a mais numerosa das comunidades estrangeiras residentes nas ilhas sahelianas e, especialmente das comunidades africanas presentes desde os meados dos anos oitenta do século XX na paisagem e no dia a dia das ilhas de Cabo Verde e das suas gentes. A sua presença fez com que o caboverdiano das ilhas se visse obrigado a confrontar-se, com um outro que nele despertava sentimentos contraditórios: por um lado, de empatia pelos comuns sofrimentos e vulnerabilidades; por outro lado, de estranheza e, até, de repulsa, de xenofobia e...