O País assistiu em 2014/15 ao desfilar de um cortejo de denúncias públicas, em catadupas, de escândalos e mais escândalos financeiros que envolviam figuras públicas de proa do panorama político cabo-verdiano, tendo como palco não só o Parlamento, mas também a sociedade civil, através de redes sociais, jornais, rádios e televisão da época. A celeuma à volta desses escândalos atingia, de forma inequívoca, membros do governo, deputados, autarcas e figuras políticas ligadas ao sistema PAICV.
O jornal ABC Canárias alertou os empresários desse arquipélago com negócios em Cabo Verde no sector imobiliário, a abandonar rapidamente este país a fim de evitarem a perda dos seus investimentos. Em causa, a detenção de Arnaldo Silva e um despacho do Governo a anunciar a recuperação de terrenos das ZDTIs que "estavam a ser utilizados para fins meramente especulativos".
Cabo Verde está perante um Movimento político e um Primeiro-ministro o mais inventor de sempre em todos os domínios. E se outras razões não existissem, só pelo que segue merece ser condecorado, uma vez que Ulisses Correia e Silva (julgo que ainda Cutisse para os velhos amigos de peito!) é um Chefe de Executivo que (in) felizmente existe, porque, caso contrário, ele próprio teria de ser inventado! Por conseguinte, o que se espera é que S. Excia PR, Jorge Carlos Fonseca, se lembre desta minha sugestão a tempo e hora.
Quando Cabo Verde se tornou uma nação politicamente independente em 1975, constava entre os países mais pobres do planeta. Hoje, de acordo com o banco mundial (www.worldbank.org) a média do rendimento per capita (por cada cabo-verdiano) em termos nominais anuais é de 3654 dólares americanos ou 364,553.97 escudos anuais, e no que concerne a paridade do poder de compra ou seja, a média do poder de compra de cada cabo-verdiano em termos anuais em relação ao seu rendimento anual e de 7330 dólares ou 731,251.82 escudos anuais.
A democracia em Cabo Verde é a palavra de ordem durante a governação dos partidos. Quando se fala em democracia no país, um assunto interessante e a explorar, torna a discussão polémica às vezes, pelas opiniões divergentes desde especialistas em matéria até um simples cidadão.
O Governo cabo-verdiano anunciou esta sexta-feira, 6 de setembro, que vai apoiar o regresso voluntário aos seus países de origem dos cidadãos estrangeiros que se encontram no arquipélago em situações de irregularidade, precariedade social e vulnerabilidade familiar.
Herói da luta pela independência, os últimos anos de Mugabe no poder foram marcados pelas dificuldades económicas do país, com o seu regime a degenerar no autoritarismo e caos.