12 de Setembro, dia do nascimento de Amílcar Cabral. É com pensamento nele e, para mais uma vez prestar-lhe a minha singela homenagem, que ocorreu-me rabiscar estas linhas, que é apenas uma de entre muitas outras leituras que possam existir e que mais não pretendem ser do que um pequeno contributo para o debate e a construção de ideias, em torno deste grande Partido que ele fundou, que é o PAICV, e deste grande País, pelo qual ele ele lutou e doou a sua própria vida, que é este Cabo Verde, que todos nós amamos. Primeiro, Cabo Verde. No próximo ano, comemoramos...
O País assistiu em 2014/15 ao desfilar de um cortejo de denúncias públicas, em catadupas, de escândalos e mais escândalos financeiros que envolviam figuras públicas de proa do panorama político cabo-verdiano, tendo como palco não só o Parlamento, mas também a sociedade civil, através de redes sociais, jornais, rádios e televisão da época. A celeuma à volta desses escândalos atingia, de forma inequívoca, membros do governo, deputados, autarcas e figuras políticas ligadas ao sistema PAICV.
O ex-autarca cabo-verdiano e primeiro presidente eleito da cidade da Praia, Jacinto Santos, afirmou esta segunda-feira, 9 de setembro, que Angola deve alcançar “um amplo consenso” sobre o modelo autárquico que quer adotar e assegurar a sua gestão democrática.
A democracia em Cabo Verde é a palavra de ordem durante a governação dos partidos. Quando se fala em democracia no país, um assunto interessante e a explorar, torna a discussão polémica às vezes, pelas opiniões divergentes desde especialistas em matéria até um simples cidadão.
Herói da luta pela independência, os últimos anos de Mugabe no poder foram marcados pelas dificuldades económicas do país, com o seu regime a degenerar no autoritarismo e caos.
MATURIDADE POLÍTICA
Já foi jogador de futebol - Travadores, Sporting da Praia, Desportivo, selecção de Cabo Verde - e uma das pessoas mais influentes na cidade do Porto, onde estudou e fez de anfitrião a dezenas de jovens estudantes na Invicta, conquistando respeito junto das instituições portuguesas pelas suas intervenções em defesa dos interesses da sua comunidade. Militou-se no MpD desde 1990, licenciou-se em Direito mas diz estar na política por convicção. Entrevista de Martinho Ramos (Martin) ao site Canosaba, que Santiago Magazine republica.