Caro leitor, a doença da democracia caboverdiana, a pobreza generalizada da nação residem na radicalização dos detentores do poder político. Intolerantes que se autoproclamaram os obreiros da “democracia” caboverdiana e desta constituição de letra morta e declararam guerra a todos os cidadãos que ousarem se posicionar e chamar a atenção para a usurpação do poder do Estado, de todos nós, em benefício de poucos e bem identificados partidários. A pergunta que deixo para é esta: O que irá acontecer se nós resolvermos também nos radicalizar, para defender os Princípios...
O parlamento cabo-verdiano solicitou ao Governo os contratos celebrados com as companhias aéreas que disponibilizam aeronaves, tripulação e demais serviços para assegurar os voos domésticos.
O grupo parlamentar do PAICV considerou hoje, no parlamento, que o Governo passou “nove anos com o sistema nacional de saúde à deriva”.
A pergunta da discórdia não é apenas uma falha de um professor ou de uma comissão de exames. É um sintoma claro de um sistema que precisa de mais vigilância, mais debate e, sobretudo, mais respeito pela complexidade do passado e mais competência da parte de seus gestores. Se queremos formar cidadãos livres e críticos, a História deve ser ensinada com fontes plurais, vozes contraditórias e narrativas abertas — e nunca como uma lição ditada pelo poder do momento.
Um analista político e o presidente do Fórum da Sociedade Civil cabo-verdiana disseram hoje que Francisco Carvalho pode tornar o PAICV mais combativo a caminho das legislativas de 2026, se houver união.
O Governo pode controlar aviões, mas não deve tentar pilotar o país à margem da legalidade. Se a sociedade civil e os órgãos de comunicação social não levantarem voo agora, corremos o risco de ver os direitos fundamentais aterrados por decreto. Não é demais salientar que quando o Estado usa a força da lei para contornar a própria legalidade, todos perdemos. É nosso dever erguer a voz, antes que o silêncio se torne norma e os direitos, exceção. Está mais do que evidente que este Governo (e o MPD) não requisitou apenas pilotos — REQUISITOU O SILÊNCIO. Cabe-nos, EM ALTO E...
Quinquagésimo aniversário da independência nacional. 1975-2025. Um país em debandada. Muita descrença. Muita frustração. Um país desigual. Uma democracia de fachada. Sem emprego, sem rendimento, sem habitação condigna, salário de miséria e uma democracia reduzida ás eleições periódicas. Só isso. Não há ditadura maior do que uma governação incapaz de satisfazer as necessidades básicas das pessoas. Sobretudo dos jovens, a camada que se convencionou chamar de força viva do país. Quanta ironia!