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José Luiz Tavares ao DN: “O ministro da Cultura me chamou racista, um termo feio e violento”

O poeta nascido em Chão Bom, no Tarrafal - ilha de Santiago - faz as contas aos 50 anos de vida no novo livro, Rua Antes do Céu, já premiado pela Academia Cabo-Verdiana de Letras. Pelo seu interesse, publicamos na íntegra a entrevista de José Luiz Tavares ao Diário de Notícias, de Portugal.

DEVAGAR MANENTI[i]

 A única opção que temos, neste Ano Cansado de 2017

Mana Guta quer fazer jus aos ancestrais através da escrita

A escrita é a forma que Mana Guta encontrou para fazer jus aos ancestrais depois de ter passado por um sofrimento pessoal em 2012, “num hino à memória, nas denúncias de carácter social e na procura de uma estética que valorize o pensar filosófico e o modo de sentir a arte em Cabo Verde.” Fala Mana Guta, ou Maria Augusta Évora Tavares Teixeira, natural de São Miguel, Santiago, mestre em Letras, e professora universitária há 20 anos.

País sem História não é!

Cabo Verde vai contra a corrente da História, contra os movimentos populacionais ocorridos séculos atrás, contra toda e qualquer espécie de investigação histórico-linguística, seja ela credível ou pouco credível. Simplesmente nunca houve. Cabo Verde vai contra o próprio movimento da História de Portugal no Ultramar e da História Universal. Corre o risco de cair no ridículo perante o resto mundo e perante Portugal. Achava bem que se tomasse atenção a esse pormenor que julgo passa despercebido. Claro que com quem não se preocupa com estes problemas, não alcança o bem ou o...

Festiva do Livro Morabeza custa 100 mil euros

A Morabeza-Festa do Livro arranca hoje, na Cidade da Praia, com formações sobre a internacionalização da literatura cabo-verdiana e o lançamento da reedição da obra de Eugénio Tavares. O evento, que vai até 5 de Novembro, está orçado em 100 mil euros e promete envolver cerca de 40 escritores.

Longo Post-Scriptum abordando levianas, gravíssimas e ignaras considerações do ministro Abrãao Vicente a um site português

Custa-me, sinceramente me custa, o que vou escrever a seguir. É doloroso para mim dirigir-me nos termos em que o vou fazer a alguém que é jovem, por quem tive pessoal estima, mas sobretudo porque faz parte do governo do meu querido país, desta soberana república de todos nós. Mas a isso fui obrigado; não me deixaram outra via ou outra saída.

Desvarios abraâmicos

Peço paciência às pessoas que vão ler isto que aqui deixo, a propósito do desconchavo de Abraão Vicente (entrevista do ministro da cultura e das Indústrias Criativas de Cabo Verde, ao Mário Rufino, da revista portuguesa online, Comunidade, Cultura e Arte, no dia 10 de Outubro do corrente ano). Não fosse o receio de ver institucionalizado no meu país a barganha de um trânsfuga-sacripanta, nada me moveria a perder pitada de tempo com baboseiras do tipo.