Com o Governo circulando em Mercedes pelo asfalto da cidade, o povo chuchando no dedo nas intermináveis bichas para receber dinheiro – que é dele – ou nos serviços de ligação de água e energia eléctrica, que nesses dias lhe estão sendo oferecidas como se fosse prémio de boa conduta. É a indecência e a humilhação na sua versão mais dramática. O país está doente!
Alguém acredita que uma pessoa que foi Ministra num sistema bipartidário em tempos de grande crispação política é capaz de, de repente, perdendo o seu partido as eleições, passar a ser juíza isenta para estar nos tribunais comuns julgando, inclusive, casos de ressonância política, como aconteceu em 2001, ou representar depois o Estado em tribunais internacionais ou regionais? Não seria impossível, pois a isenção e imparcialidade devem existir no espírito dum juiz em qualquer circunstância, mas ninguém acredita e em política o que parece é. E o que parece é uma negação...
Segurança pública é vida e liberdade das pessoas sobre seus bens e patrimónios. Novamente, a vida das pessoas foi colocada sobre o púlpito da AN e ninguém duvida dos impactos eleitorais arrasadores que isso tem e continuará tendo para todos os lados. O Governo, querendo ou não, é o principal responsável pelas mortes, assaltos, crimes que andam pululando por aí, e, cada vez que tal tema é tratado e debatido da forma como foi é mais um desastre de Monte Txota para as bandas do Governo...
“Não há nada mais prejudicial para um País, como os Chicos- Espertos e Chicas-Espertas serem considerados Juizes de um Povo” - Bismark
O ministro da Administração Interna, Paulo Rocha, garantiu hoje, na Cidade da Praia, que a Polícia Nacional (PN) já tem reunida “todas as condições” para assumir o serviço de investigação criminal a um nível “de excelência”.
O Piolho saltou da cabeça do puto, caiu no meio da sala e estrondeou uma gargalheada. Os deputados ficaram todos apavorados. Deram, por sua vez, um estrepitoso berro, depois ajoelharam-se, elevaram o dedo polegar à testa e fizeram o sinal da cruz. Pensaram que fosse uma granada do tipo F1, pronta a detonar, que tinha sido arremessada por algum terrorista para o meio dos parlamentares. Havia razões mais do que óbvias para aquele tamanho pasmo. Numa das anteriores sessões parlamentares, não presidida pelo Leão, um deputado da situação e Líder Parlamentar da sua bancada, havia alertado...
O advogado do antigo primeiro-ministro de Cabo Verde, Gualberto do Rosário, que foi acusado pelo Ministério Público da prática do crime de burla qualificada, na sequência de denúncia da empresa portuguesa Armando Cunha, disse que foi o último a ser notificado deste processo.