O quarto dia do julgamento do advogado Amadeu Oliveira ficou hoje marcado por um pedido da defesa de incidente de suspeição de dois dos três magistrados do Tribunal da Relação do Barlavento que dirigem o julgamento.
A segunda parte de hoje da audiência e julgamento do advogado Amadeu Oliveira ficou marcada pelo abandono da sala de parte da equipa de defesa do arguido, que disse não ter condições para continuar os trabalhos.
O advogado Amadeu Oliveira confirmou hoje que nunca negou que tivesse ajudado o seu constituinte Arlindo Teixeira a sair do País, mas considerou “uma barbaridade” da acusação que ele desejasse “destruir o Estado de Direito”.
O advogado Amadeu Oliveira declarou na tarde de hoje em audiência de discussão e julgamento, no tribunal de São Vicente, que não aproveitou a função de deputado para auxiliar o seu constituinte Arlindo Teixeira a sair do País.
O advogado Amadeu Oliveira começa a ser julgado na segunda-feira no Tribunal da Comarca de São Vicente, e pela primeira vez por um coletivo de três juízes, o que para a defesa poderá significar “outra postura”.
O Tribunal da Relação do Barlavento designou o dia 29 do corrente mês para o início do julgamento do advogado Amadeu Oliveira, detido há mais de um ano na Cadeia Central de São Vicente, soube a Inforpress.
A ministra da Justiça, Joana Rosa, afirmou hoje que a independência dos tribunais “é intocável” e que “ninguém está acima da lei”, ao ser questionada sobre o caso do deputado detido há um ano, agora com o mandato suspenso.