O Grupo Parlamentar do PAICV já entregou ao Parlamento uma Moção de Censura contra o Governo pela “falta de transparência na gestão dos recursos públicos do país”. É a primeira vez que o principal partido da oposição utiliza este instrumento parlamentar de fiscalização contra o Governo de Ulisses Correia e Silva.
O professor e investigador cabo-verdiano António Germano Lima faleceu na noite de sábado, aos 71 anos, anunciou a família.
Os promotores da petição pública entregue ao Presidente da República para solicitar uma sessão da Assembleia Nacional que analisasse o acórdão do Tribunal Constitucional sobre o caso de Amadeu Oliveira vão recorrer a instâncias internacionais de justiça.
Os constrangimentos paralisantes, provenientes tanto da emergência nas ilhas de uma cultura crioula, peri-ocidental e peri-africana (na pertinente terminologia do sociólogo e historiador António Leão Correia e Silva) e consolidada em toda a extensão arquipelágica da colónia/província ultramarina na diversidade das suas manifestações materiais e espirituais, como também da ascensão económica e social e da aristocratizarão intelectual de negros e de mulatos caboverdianos, para utilizar expressões muito caras à doutrina culturalista instituída por Baltasar Lopes da Silva e...
O artista cabo-verdiano Yuran Henrique foi hospitalizado após ter sido espancado no sábado à noite em Las Palmas "numa brutal agressão" que, segundo a EFE, está a ser investigada pelas autoridades policiais espanholas.
Anote-se ... que as expressões mais manifestamente afro-crioulas da cultura caboverdiana são referidas em vários poemas de Jorge Barbosa e de Osvaldo Alcântara - pseudónimo literário para a poesia de Baltasar Lopes da Silva-, tendo sido Jorge Barbosa ademais o autor do poema “África”, trazendo ao palco da História uma África muito expectante da sua hora-clarim, bem como de vários poemas de denúncia anti-colonial, do trabalho serviçal nas roças de São Tomé e Príncipe bem como contra o segregacionismo racista anti-negro nos Estados Unidos, escritos sobretudo nos anos...
"Acho que a independência vale sempre a pena, porque representa a liberdade, a não subjugação, a possibilidade e o direito de os cabo-verdianos escreverem a sua própria história e conduzirem o seu próprio destino. Entretanto, confesso-vos que, atualmente, não raras vezes, dou comigo a questionar se, efetivamente, tem sido notável o nosso percurso, ou se, pelo contrário, falhamos e continuamos a falhar."