...tenho um adversário interno: Ulisses Correia e Silva. Não sou adversário do (ainda) Presidente do MpD de ânimo leve. Assumi esta candidatura por um imperativo de consciência e de denúncia da contradição flagrante desta liderança que se apossou de um Partido Democrático para alterar a sua natureza fundadora, para matar a democracia interna desrespeitando a militância e concentrando num só homem o poder absoluto, transformando o Partido da Liberdade e da Democracia numa espécie de sociedade anónima submissa aos ditames autoritários de um chefe e de um pequeno grupo.
O Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV-oposição) disse hoje ter recebido do Governo “só esta segunda-feira”, por correio electrónico e “fora de prazo”, a proposta de Orçamento de Estado (OE) para 2023.
O PAICV, principal partido da oposição em Cabo Verde, pediu hoje a intervenção do Presidente da República no setor dos transportes, aéreos e marítimos, no arquipélago, acusando o Governo de fazer uma intervenção “excessiva” de regulação.
O MpD vive momentos agitados, a paz podre dos consensos de conveniência foi abalada pela ousadia de um homem que, sem que nada o fizesse prever, desafiou o poder ilimitado de um líder partidário que se julga uma figura providencial e, por via dessa convicção, exige a lealdade dos fracos, dos alpinistas sociais, dos carreiristas e dos que buscam as migalhas do bodo dos poderosos.
O último artigo publicado pelo meu prezado amigo Dr. Jacinto Santos no jornal online “opais” tem o mérito de trazer à discussão uma questão que tem sido muito pouco debatida na sociedade cabo-verdiana, que é o processo de formação do quadro ideológico dominante no seio do qual operam os partidos políticos do arco do poder.
Tal como Santiago Magazine anunciara, o deputado Paulo Veiga foi hoje, 29, confirmado como líder parlamentar do MpD. Numa primeira declaração Veiga reafirmou a aposta numa liderança pautada pelo diálogo, tanto interno, como também com os partidos da oposição.
O deputado nacional do PAICV (oposição) pelo círculo do Sal, Démis Almeida, asseverou hoje que os problemas educativos na ilha se verificam por falta de “planificação e método” de trabalho por parte do Ministério da Educação.