A indignação dos cidadãos com o governo de UCS é justificada e compreensível. O país está enfrentando uma série de problemas graves que afetam diretamente a vida dos cabo-verdianos. O futuro de Cabo Verde está comprometido sob a liderança de UCS, que falhou em cumprir suas promessas e em garantir transparência, prestação de contas e resultados positivos para a população. É hora de exigir uma mudança real e responsabilizar os líderes políticos por suas ações. Cabo Verde merece um governo comprometido com o bem-estar de todos os cidadãos e com o desenvolvimento...
O MpD rejeitou hoje uma moção de censura ao Governo apresentada pelo PAICV, criticando “práticas reiteradas” de falta de transparência na gestão dos recursos públicos.
A conselheira do secretário-geral das Nações Unidas para a África, Cristina Duarte, pediu ontem, na Praia, o apoio do Presidente do país para mudança da narrativa sobre a problemática do financiamento para o desenvolvimento no continente.
A Moção de Censura convoca à reflexão e à ação todos os cidadãos que reconhecem a importância de uma gestão pública transparente e eficiente. É uma oportunidade para unir forças e exigir um governo verdadeiramente comprometido com o bem comum. Neste momento crucial, é fundamental que cada um de nós se mobilize, participe ativamente das discussões e se mantenha informado sobre os desdobramentos dessa Moção de Censura. Estamos diante de uma oportunidade para fortalecer a nossa voz e assegurar o futuro do nosso país.
Os deputados da UCID abandonaram hoje a sala de sessões do parlamento em forma de protesto contra o tempo, 12 minutos, que lhes foi atribuído para participarem no debate sobre a moção de censura apresentada contra o Governo.
O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, disse hoje que o PAICV, maior partido da oposição, não vai conseguir derrubar o Governo com uma moção de censura, a primeira nesta legislatura, que considera ser uma “bomba atómica”.
A ASSEMBLIA NACIONAL, enquanto centro do sistema político, é chamada a pronunciar sobre a governação do país. É seu dever defender Cabo Verde e os cabo-verdianos. Se a Casa do Povo falhar, é todo o Estado de Direito que falha na sua efetivação e afirmação. Não é admissível satisfazer com mínimos de interesse público ou de transparência quando é possível alcançar mais e melhor, sou seja, o máximo.