O Governo autorizou em 2013 a instalação do BIC, da empresária angolana Isabel dos Santos, enquanto instituição financeira internacional, apenas para clientes não residentes, alegando que os promotores eram então “pessoas de mérito”. Agora que explodiu o escândalo do 'Luanda Leaks', o BCV informa que o banco BIC Cabo Verde está a ser inspeccionado pelo banco central há algum tempo e que apresentou lucros de mais de 5 milhões de euros em 2018, tendo apenas 12 trabalhadores.
O vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças, confirmou hoje que o Banco BIC Cabo Verde beneficiou de autorização excepcional, que, entretanto, foi suspensa em 2018 com a aprovação da lei que acabou com os bancos de licença restrita. Segundo Olavo Correia, o BCV deverá actuar para confirmar a veracidade das informações que constam dos documentos publicados no dossier 'Luanda Leaks' relativo a Cabo Verde e actuar em caso de necessidade.
O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, disse esta segunda-feira que o caso das revelações de transações suspeitas e esquemas alegadamente fraudulentos de Isabel dos Santos não interpela o Governo, mesmo com os investimentos de 100 milhões de dólares da empresária angolana no país e que aparecem nos ficheiros do 'Luanda Leaks'.
A Agência Reguladora Multissectorial da Economia actualizou as tarifas para os transportes colectivos urbanos de passageiros (TCUP) sendo 41$00, na Praia, e 40$00 em Mindelo, a vigorar a partir das 00:00 de 21 de Janeiro.
O Diretor da PJ portuguesa confirmou esta sexta-feira, 17, a detenção ontem de cinco suspeitos da morte do estudante cabo-verdiano Luís Giovani. Estão indiciados por homicídio qualificado, são residentes em Bragança e não têm cadastro. Porém, a PJ lusa rejeita ter havido crime racial.
O Conselho Superior de Magistratura Judicial saiu em defesa do juiz que aplicou Termo de Identidade e Resisência ao suposto agressor do advogado Arnaldo Silva e repudiou as declarações feitas pelo antigo bastonário. Segundo aquele órgão, Silva usou "uma linguagem não dignificam a função judicante, e, nem o próprio ofendido, tendo em consideração as altas funções que já desempenhou neste país".
A Unitel T+ afirma que continuará a operar no mercado cabo-verdiano, apesar da ordem judicial em Angola para o arresto das contas bancárias e das participações de Isabel dos Santos nas empresas onde é accionista.