O país está desgovernado, sem norte, tal como este primeiro-ministro desgastado, sem ideias e, às vezes, até parece que o MpD é um partido incapaz de governar para além de meio mandato!
Esta sensibilidade chegou tarde demais e, mesmo assim, não o salvará da estrondosa derrota que se avizinha para o MpD. Dizem que "mais vale tarde do que nunca", mas esta tentativa desesperada não vai segurar os últimos fôlegoes de um governo à deriva!
Até que enfim temos um primeiro-ministro, já no final do seu segundo mandato, a comportar-se como um verdadeiro democrata. Ulisses Correia e Silva confessou ou melhor, deu mão à palmatória ao reconhecer que há, de facto, um retrocesso nos transportes marítimos. No entanto, continua a desconhecer ou a ignorar outras áreas críticas, como a segurança, a saúde e a educação.
Nestes poucos meses que faltam para as eleições legislativas, ainda guardo a esperança de que Ulisses Correia e Silva, primeiro-ministro e presidente do MpD, dê aos cabo-verdianos a oportunidade de mostrar, no fundo, como um verdadeiro democrata se comporta. Ou seja, que ele se distancie definitivamente da ala-antidemocrática do seu partido.
Ao mesmo tempo, temos um primeiro-ministro com dias contados porque, nas legislativas, Francisco Carvalho vai destroná-lo que, mesmo tardiamente, parece querer assumir um papel de pedagogo. E é assim que se faz: verdade é aceitar a verdade e ter coragem de falar ao país, deixando de virar a cara para o lado.
O país está desgovernado, sem norte, tal como este primeiro-ministro desgastado, sem ideias e, às vezes, até parece que o MpD é um partido incapaz de governar para além de meio mandato!
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