O ex-líder da bancada parlamentar do MpD, Paulo Veiga, quer que o partido se reúna depois da viragem “contundente” nas autárquicas de domingo, que considera ser “uma derrota do Governo”.
O parlamento aprovou hoje, na especialidade, o Orçamento do Estado para o Ano Económico de 2025 no montante de 98 milhões de contos com 36 votos favoráveis do MpD, 22 contra, sendo 20 do PAICV e dois da UCID.
"Amílcar Cabral alargou o seu conceito de não alinhamento às cisões e dissensões político-ideológicas verificadas no vasto campo socialista como resultado do conflito sino-soviético, recusando-se, apesar de muito assediado, a fazer alinhar o PAIGC com qualquer das partes em acérrimo conflito político-ideológico e a assumir as respectivas perspectivas teóricas, ideológicas e doutrinárias e protagonizadas designadamente por Mao Tsé Tung e pelos seus apoiantes da extrema-esquerda revolucionária mundial, por um lado, e, do lado oposto, por Nikita Krushev e pelos partidos...
O PAICV considerou hoje que o Orçamento de Estado para 2025, fixado em 97,9 milhões de contos que prevê como financiamento apenas receitas arrecadadas no País, é um método “incoerente e irreal” no contexto actual.
O novo Plano Carreiras, Funções e Remunerações (PCFR) apresentado pelo Governo vai a debate no Parlamento esta quarta-feira, 9, mas o PAICV já vai avançando que o diploma viola a Lei de Base do Sistema Nacional de Ensino. A UCID também anunciou hoje, 8, que irá votar contra, enquanto o MpD se diz aberto ao diálogo com os professores.
Com eleição ocorrida na manhã desta quarta-feira, 02, a nova direção do grupo parlamentar do MpD vem confirmar o que já havíamos referido em notícia publicada a 26 de setembro: há uma clara divisão no grupo, com uma parte substancial dos deputados a não legitimarem Celso Ribeiro, o nome indicado pela Comissão Política Nacional (CPN) para suceder a Paulo Veiga.
...o problema de Abraão e do MPD com jornalistas, que reiteradamente acusam de ser agentes da oposição, é outro: o candidato à Câmara da Praia e o seu partido gostariam é que os jornalistas fossem comissários políticos ao seu serviço. E isso, seguramente, nunca irá acontecer. Nem com este governo, nem com qualquer outro de plantão!