Com eleição ocorrida na manhã desta quarta-feira, 02, a nova direção do grupo parlamentar do MpD vem confirmar o que já havíamos referido em notícia publicada a 26 de setembro: há uma clara divisão no grupo, com uma parte substancial dos deputados a não legitimarem Celso Ribeiro, o nome indicado pela Comissão Política Nacional (CPN) para suceder a Paulo Veiga.
A eleição da nova direção do grupo parlamentar está a dividir os deputados MpD. Pelo menos 15 a 17 deputados, entre os 38 eleitos, não se conformam com a indicação de Celso Ribeiro para líder parlamentar.
Há muito que se falava das ambições de Celso Ribeiro em vir a ser líder de bancada… e conseguiu (!), mesmo que para tal tivesse que dar o dito por não dito. É a política no seu estado degenerativo e um partido sem rumo, em desespero pela inevitabilidade do fim…
O vice-presidente da bancada parlamentar do MpD), Celso Ribeiro, deverá substituir Paulo Veiga nas funções de líder parlamentar caso vença as votações internas que deverão acontecer entre 01 e 05 de Outubro.
Num e-mail remetido aos deputados do Movimento para a Democracia (MpD), a que Santiago Magazine teve acesso, o ainda líder parlamentar ventoinha confirma que a demissão da direção do Grupo Parlamentar do MpD foi coletiva.
O líder parlamentar do MpD, Paulo Veiga, confirmou hoje o seu pedido de demissão do Grupo Parlamentar (GP) alegando falta de concordância entre a Comissão Política Nacional e o Governo. Há reunião de emergência na sexta-feira, 20.
Com a demissão de Paulo Veiga, Celso Ribeiro e Euclides Silva da direção do grupo parlamentar do MpD (não acompanharam a demissão Isa Miranda e Maria Trigueiros), fica exposta a crise profunda que se vive no partido do governo e levanta-se o pano sobre as movimentações para a sucessão de Ulisses Correia e Silva, caso nas eleições autárquicas de 01 de dezembro se venha a confirmar um desaire eleitoral.