O primeiro-ministro refutou hoje que as medidas tomadas com relação a Cabo Verde Airlines (CVA) sejam lesivas ao Estado, explicando que o Governo está mais uma vez a salvar a empresa como fez em 2016.
O vice-primeiro-ministro, e ministro da Finanças, Olavo Correia, disse hoje que só uma “intervenção pública” pode fazer a Cabo Verde Airlines (CVA) voltar a voar, após 11 meses parada, afirmando que companhia precisa de cerca de 15 milhões de euros. E o governo já avalizou mais um empréstimo de 4 milhões de euros, no Banco Cabo-verdiano de Negócios, para fazer descolar a empresa já na semana que vem.
O Governo assinou hoje um acordo com as Nações Unidas para implementação de programas de apoio a Cabo Verde com um “envelope financeiro” de 23 milhões de dólares (19 milhões de euros), anunciou o vice-primeiro-ministro.
A líder da oposição, que nas eleições legislativas de 18 de abril tenta fazer regressar o PAICV ao poder, afirmou ainda que a pandemia de covid-19 teve impacto negativo no país no último ano, mas “não justifica a inércia e o descalabro registados” na governação.“As promessas feitas foram guardadas na gaveta, as reformas estruturantes foram adiadas, o país foi gerido, nestes últimos cinco anos, sem uma visão e sem uma estratégia, com uma navegação ao sabor do vento. O executivo ficou embrulhado nos seus compromissos e sujeito a pressões de todo o tipo e sem tomar as...
O líder da UCID disse hoje que nos próximos 20 anos o País vai pagar uma “fortuna” à CV Interilhas, mas o Governo reconhece que a compensação é feita na base de resultados.
Mais de 40% dos trabalhadores que perderam o emprego em Cabo Verde em 2020, durante a pandemia de covid-19, são da ilha do Sal, segundo dados do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) consultados hoje pela Lusa.
O primeiro-ministro considerou hoje que a alteração do regime político e a passagem de um Estado autoritário para direito democrático abriram as portas para as alterações profundas e de tudo aquilo que o país tem hoje.